19.8 C
Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

O ”peso” do estresse interfere no apetite

Exercícios físicos são aliados na batalha contra os distúrbios alimentares.

Professor Altair Melo Krone orienta uma aluna. A atividade física libera endorfina, hormônio responsável pelo bem-estar.

O estresse, principalmente na pandemia, acaba refletindo no comportamento alimentar das pessoas, mas os exercícios físicos podem amenizar esses problemas, como destaca professor Altair Melo Krone, que trabalha na Free Sport e nos Colégios Alfa, Alfa Águia e Vila Militar Vida e Ensino.

“Passar mais tempo em casa era o sonho de muitas pessoas, mas como foi algo imposto e não uma opção, essa realidade tem gerado ansiedade, impaciência e insegurança, com isso, algumas pessoas acabam descontando na alimentação”, diz Altair, que é formado há 20 anos e tem especialização em treinamento desportivo, educação física com ênfase em qualidade de vida, docência no ensino superior e educação física especial.

Ele alerta que, em alguns casos, as pessoas tentam compensar os abusos nas refeições com severa restrição calórica, mas para isso é preciso de orientação de um nutricionista. O ideal é optar por um exercício que a pessoa se identifique, tendo cuidado para evitar lesões, por isso a importância do acompanhamento de um profissional de educação física habilitado.

- Publicidade -

“Através do exercício físico, a pessoa acaba liberando endorfina, hormônio responsável por promover a sensação de recompensa e bem-estar. Sua liberação acontece quando há um sentimento de prazer ligado ao exercício físico, gerando alívio e relaxamento.”

Altair cita algumas possibilidades, como caminhada, corrida, hidroginástica, musculação e natação. “A pessoa tem que ter prazer em fazer, caso contrário acaba desistindo fácil. Lembrando que antes de começar, seja a atividade que for, o recomendado é procurar um médico para saber se está apto a fazer o exercício escolhido e somente então procurar um profissional de educação física.”

“Vêm de casa?
“Eis a pergunta que faço e analiso em meus atendimentos”, diz Gislene Titon Santos, nutricionista. Ela tem bons resultados ao trabalhar três pilares: amoroso, familiar e social. Em geral, os hábitos alimentares se formam em casa. Jaqueline Cielo faz parte do grupo que vive uma relação de amor e ódio com a comida. “Uma coisa que li é que não devemos obrigar nossos filhos a comer quando não quiserem; gritos, brigas e socos na mesa não resolvem a situação. Quando cheguei à adolescência comecei a comer muito e, agora, aos 26 anos, isso não termina. Ainda que não esteja nos padrões ‘Globo’, meu dilema é deixar de comer por ansiedade.”

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques