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A tradição da Paróquia N.S. Aparecida, do Alvorada, em Beltrão, é na festa de 12 de outubro, concluir uma grande programação religiosa realizada em suas 18 capelas. Neste ano de pandemia, a ordem mudou. As capelas virão agora, após o Dia da Padroeira.
É que em 2020 são celebrados 20 anos de criação da Reitoria, ocorrida em 8 de dezembro de 2000. A Paróquia foi oficializada em 15 de agosto de 2005, mas a comunidade está comemorando em 2020 os 20 anos de atividades independentes.
Segundo informação do padre Evandro Melo, a partir de agora e até o fim de novembro serão realizadas peregrinações nas capelas, com a presença da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Nas capelas maiores, serão rezadas missas campais, com comunhão drive thru para os idosos. E dia 5 de dezembro, na matriz, a festa de encerramento das celebrações dos 20 anos.
Padre Evandro informa que a data será antecipada para o dia 5, que será um sábado, porque dia 8 será numa terça-feira.
Vagas limitadas na igreja e comunhão recebida nos bancos
A capacidade da igreja do Alvorada é para 370 pessoas e em dias de grandes festas já chegou a receber 400 pessoas, contando as que ficaram de pé. Mas neste ano de pandemia houve necessidade de adaptação às exigências das autoridades sanitárias, que recomendam manter o distanciamento. Bancos foram afastados uns dos outros. E o limite da igreja ficou para 150 pessoas. E só entrava quem retirou convite antecipadamente.
Uma tradição da novena da padroeira é que as pessoas levem flores para Nossa Senhora Aparecida. Neste ano essa tradição foi mantida, mas sem entregar no altar, para evitar congestionamento. As pessoas seguravam as flores em seus bancos e uma equipe passava para recolher e levar até o altar. Todos, claro, usando máscaras.
Também na hora da comunhão não são formadas filas para ir até o altar. Os ministros é que vão nos bancos entregar a comunhão.
Por que a missa não é para os idosos?
Muita gente tem discordado da proibição aos idosos (mais de 60 anos) de assistir missas na igreja. Padre Evandro explica que a decisão não é da Igreja, mas da legislação. Segundo ele, há uma incongruência entre os decretos deste ano sobre a pandemia do novo coronavírus. O decreto municipal estabelece que “prioritariamente” as pessoas com mais de 60 anos devem ficar em casa, mas o decreto estadual determina que “obrigatoriamente” as pessoas com mais de 60 anos devem ficar em casa.