Atrás dele seguiu a carreata com apoiadores e eleitores.
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O médico veterinário Júnior Felipe, 38 anos, será o novo prefeito de Flor da Serra do Sul. Morador há 15 anos do município, Júnior, filiado ao Podemos, estreou na política neste ano e recebeu 2.503 votos (64%) como candidato a prefeito e venceu o ex-vereador Miraldo Zanella (PSDB), que fez 1.406 (36%) votos.
Para comemorar a vitória, Júnior saiu de bicicleta e puxou a carreata da vitória pelas ruas da cidade. O futuro prefeito tem como uma de suas principais propostas de campanha a geração de empregos.
Sobre o resultado das eleições, Júnior comentou que “os números falam por si, foi a maior diferença dos últimos 15 anos”. Para ele, foi uma vitória do “respeito, da seriedade e honestidade”. Júnior é filho do casal de empresários Suzana e Valmor Felipe, de Marmeleiro. Valmor foi prefeito de Marmeleiro de 1993 a 1996.
Júnior é funcionário da Prefeitura de Flor da Serra do Sul. Ele adiantou ao JdeB que nos próximos dias vai sentar com as lideranças dos partidos que integram a coligação (Podemos, DEM, MDB, PSL) “para ver os rumos a serem tomados”.
O prefeito eleito acredita que não haverá problema na transição da gestão da prefeita Lucinda da Rosa (PSC) para a sua gestão, que começa dia 1º de janeiro de 2021. Júnior disse que uma das primeiras coisas que quer fazer como prefeito é dialogar com o funcionalismo público. “Vamos dialogar, vamos ver a realidade”, destaca.
Ele reiterou que o grande objetivo da sua gestão será a geração de empregos. O prefeito quer aproveitar que a localização do município, às margens da BR 280, na rota do Mercosul – distante 50 quilômetros da divisa entre Brasil e Argentina – para atrair empresas. “Queremos aproveitar e muito isso”, enfatizou.
Sobre sua estreia na política, ele contou que na eleição passada chegou a ser convidado para ser vice-prefeito e declinou. “Não me sentia preparado”, ressaltou. Ao longo destes últimos anos foi amadurecendo a ideia, refletindo e buscando informações. Júnior diz que sua candidatura foi crescendo naturalmente. “Veio pela voz do povo”, frisou.
Em Flor da Serra do Sul ele foi patrão do CTG por quase três anos.