Regional

Já fez um ano que Jacir e Marisa Andretta deixaram de morar no centro da cidade e foram para um bonito sítio que possuem na comunidade do Rio Tuna, em Francisco Beltrão. O sítio é conhecido por Vale do Sol. Jacir, desde pequeno, sempre pensava em fazer cervejas, mas achava que isso era impossível.
No fim de 2017 soube que haveria um curso pra aprender a fazer cerveja artesanal, com um professor da Universidade de Toledo. Então foi verificar. O curso estava sendo organizado pelo Sérgio Carniel, da Emater. Jacir fez o treinamento, num sábado de manhã, ele e mais dez alunos. Gostou muito do curso.

Daí, Jacir foi até a Empório Viena Cervejas, do Sérgio Carniel, e comprou os produtos e os equipamentos que precisava para produzir cervejas. A primeira vez que foi fazer cerveja começou com 50 litros. Então o Guilherme, filho do Sérgio, que é graduado em cervejas, deu acompanhamento e mais algumas dicas pro Jacir.
A qualidade da cerveja ficou ótima. Desse dia em diante, Jacir não parou mais. Em três anos, já fez 5.500 litros. A cerveja produzida por Jacir é mais encorpada, puro malte, e seu sabor é semelhante ao da cerveja Heineken. Fazer cerveja dá bastante trabalho, são oito horas fabricando, sem parar.
Jacir geralmente começa às 6h e vai até as 14h, num local bem organizado e higienizado. Durante a fabricação ele conta, também, com a ajuda de sua irmã Jandira. Para Jacir, fazer cerveja é igual cozinhar. É só fazer o curso e seguir a receita.
Hoje ele tem 96 receitas. Quarta-feira, dia 16, ele fez as últimas cervejas do ano, agora só vai voltar a pruduzir depois do dia 15 de janeiro. Para o Natal e Ano Novo, tem em seu estoque mais de 200 litros de cerveja e mais 150 litros processando.
Jacir produz cerveja só para o seu consumo e para tomar com os amigos. Ele leva nos aniversários dos filhos, dos netos, e todos já aprovaram os vários sabores das cervejas feitas por ele. Jacir finaliza dizendo que a ideia de fazer é possível.

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