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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Coleta do lixo reciclável está atrasando

Presidente da Marcop alega que há muita coleta para ser feita e que precisa da ajuda da Prefeitura.

A Marcop (Marrecas Cooperativa De Reci-clagem) está tendo dificuldade para coletar o lixo re-ciclável nos vários bairros e loteamentos de Francisco Beltrão por vários motivos. Ontem, o presidente da cooperativa, Edivaldo Karczewski, disse ao JdeB que precisaria de um apoio maior da administração municipal.

A entidade recebe recursos financeiros mensais para realizar a coleta, fazer a triagem e enviar para as indústrias de reciclagem os produtos reaproveitáveis e para o aterro sanitário da comunidade de Menino Jesus parte dos produtos coletados que não podem ser reaproveitados.

Por mês são cerca de R$ 38 mil repassados pela Prefeitura de Beltrão para a Marcop, que usa o dinheiro para pagar os salários e encargos sociais dos 35 a 38 funcionários, manutenção dos caminhões e o óleo diesel. “É complicado, tá empatando [despesas e receitas]”, argumenta.

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O presidente disse que o atraso na coleta está ocorrendo em praticamente todos os bairros. Ontem, ainda faltava coletar os produtos recicláveis nos bairros Seminário, Vila Nova e São Cristóvão, embora o cronograma de coleta esteja previsto, há anos, para a segunda-feira.

Edivaldo prometeu que a coleta seria concluída, nestes bairros, até a tarde de ontem. “A gente tá fazendo o serviço na medida do possível”, argumenta o presidente. Ele alega que a Prefeitura de Beltrão só disponibilizou quatro caminhões para a cooperativa e que são poucos funcionários para o serviço.

A demanda é grande de produtos para a coleta, ainda mais no mês de dezembro. Em média, cada bairro dá umas quatro cargas de produtos. Em alguns chega a dar até seis cargas. Para Edivaldo, se a administração municipal desse mais apoio o serviço poderia ser mais ágil.

Se aumentasse o apoio do poder público, a Marcop poderia aumen-tar de quatro para seis equipes de coletas com mais caminhões.

Mas admite que as reclamações estão chegando de moradores de vários bairros. “Só com quatro caminhões pra toda a demanda da cidade, não é fácil”, alega. A Marcop é a única entidade que mantém contrato com a Prefeitura de Beltrão para a coleta de lixo reciclável no município.

Mas a Asssociação dos Catadores de Papel (Ascapabel) também coleta produtos, tem mais uma pessoa que atua clandestinamente – possui barracão fora da cidade – e faz coleta do lixo reciclável nos bairros nobres, onde as pessoas descartam lixo de maior valor, e tem mais alguns clandestinos que passam antes dos caminhões da Marcop e levam parte do lixo reciclável em alguns bairros.

O presidente da cooperativa reclama também que os clandestinos não carregam isopor e garrafas de vidro. “Pra nós eles [os compradores] pagam R$ 0,04 o quilo e às vezes nem pagam “ Segundo ele, isopor não tem comprador.

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