Os 54 falecimentos representam 0,058% da população e 1,055% dos infectados.
Em sete meses e dez dias — 19 de maio a 29 de dezembro —, 54 pessoas faleceram em Francisco Beltrão vítimas da Covid-19. Foram 34 homens (63%) e 20 mulheres (37%).
A idade média ficou em 71 anos. Como acontece com os demais tipos de mortes, aqui também as mulheres levaram vantagem na idade. Elas ficaram com idade média de 72,10 anos e os homens, 70,94.
Francisco Beltrão tem uma população de 93 mil habitantes. O número de casos confirmados ficou em 5.115 (até dia 29 de dezembro). E o número de mortes, 54. Daí se conclui que, nestes praticamente sete meses e meio de pandemia no município, o número de pessoas infectadas é de 5,5% da população e o número de óbitos, 0,055%.
Dos infectados, o percentual de mortes fica em 1,055%, isso quer dizer que, de cada 100 pessoas infectadas, uma morre e 99 se salvam.
Confira as informações divulgadas sobre as 54 vítimas da Covid-19 em Francisco Beltrão até ontem.
MAIO
1º óbito – Dia 19/5
Adão Ribeiro, primeira vítima de Covid-19 em Beltrão

Adão Nonato Ribeiro, primeira vítima de Covid-19 em Francisco Beltrão, completou seu aniversário de 73 anos dia 11 de maio, já no hospital. Ele foi internado no Hospital Regional do Sudoeste dia 3 de maio e, dia 19, faleceu por complicações relacionadas à doença.
Filho de Gervásio Nonato Ribeiro e Edelvira Ferreira Ribeiro, Adão Nonato Ribeiro nasceu no Rio Erval, interior do futuro município de Francisco Beltrão (naquele tempo, 1947, pertencia a Clevelândia, na então Vila Marrecas).
De família de agricultores, ele trabalhou na roça e, por 38 anos, foi oleiro da Cerâmica Sudoeste, da Linha Piedade, comunidade que teve ele entre os pioneiros. Amigos lembram de Adão como churrasqueiro, normalmente era ele o primeiro a chegar na capela para iniciar o fogo em dias de festa.
O cunhado Domingos Rafagnin o define como “uma pessoa simples, mas de um coração enorme; muito prestativo, ajudava sempre as pessoas que precisavam dele, assim como prestava serviços à comunidade”.
Adão casou com Ivonete Rafagnin e teve quatro filhos: Sônia, Soila, João Paulo e Marcos Fernando. Os filhos lhe deram cinco netos: Bruna e Bruno, filhos da Soila; Leonardo e Laís, filhos do João Paulo e Leonice; Pedro Henrique, filho de Marcos e Sandra.
Dois AVCs
As complicações de saúde começaram há mais de quatro anos. Em 15 dias ele sofreu dois AVCs, com parada cardíaca, e passou a usar marca-passo. A comorbidade, como dizem os médicos, deixou seu organismo muito frágil e Adão não resistiu ao coronavírus. As informações da terça-feira de manhã eram de que ele estava sem febre, mas durante o dia seu quadro se agravou e os médicos não conseguiram evitar o óbito.
2º óbito – Dia 21/5
O segundo óbito por Covid-19 em Francisco Beltrão aconteceu dia 21 de maio, mas foi confirmado por exame dia 24. A vítima foi um senhor de 74 anos que tinha problemas cardíacos. A suspeita é de que ele tenha pego o vírus de um parente que visitou a família. Em questão de horas, o quadro do idoso se agravou, ele estava sendo atendido na UPA, mas não resistiu. A família não divulgou o nome.
JUNHO
3º óbito – Dia 14/6
Mulher de 67 anos que já apresentava um quadro com várias complicações de saúde que se agravaram de forma muito rápida.
4º óbito – Dia 29/6
Homem de 80 anos que estava internado na UTI do Hospital Regional.
JULHO
5º óbito – Dia 12/7 Nelson Meurer faleceu perto da família, mas sem autorização para ter contato com ela
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A morte do ex-deputado federal Nelson Meurer — dia 12 de julho, pela Covid — provocou reações em seu município e no mundo político nacional. É que ele estava preso na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, condenado pela Lava Jato, e foi lá que contraiu a doença. Através de seus advogados, a família pedia a prisão domiciliar, para cuidar dele, mas o STF não autorizou. Mesmo enfermo e hospitalizado, ele não tinha autorização para falar com seus familiares (esposa Leci e filhos Júnior, Eduardo e Cristiano) nem por telefone.
O deputado federal paranaense e ex-ministro da Saúde Ricardo Barros (PP) criticou o Supremo Tribunal Federal por negar prisão domiciliar. No Twiter, publicou: “Nelson Meurer faleceu aos 77 anos de Covid adquirida no presídio. No grupo de risco, Meurer não conseguiu prisão domiciliar negada seguidamente pelo ministro do STF Edson Fachin. Ativismo político do judiciário tem que acabar. Lei igual para todos”.
Nelson Meurer foi prefeito de Francisco Beltrão de 1989 a 1992 e deputado federal por seis gestões seguidas, de 1995 a 2018. Ele se propôs a ser um “deputado de resultados”, e assim fez. Através de projetos, conseguiu a liberação de 851 milhões de reais (em valores da época da liberação, sem atualização) do Governo Federal para o Sudoeste e outros municípios que ele atendia no Paraná.
Entre as muitas manifestações pela morte de Meurer, teve notas da Prefeitura e da Câmara de Vereadores.
Prefeitura de Francisco Beltrão
A administração municipal de Francisco Beltrão lamenta profundamente a morte do ex-prefeito e ex-deputado federal Nelson Meurer, na manhã deste domingo (12/07), vítima da Covid-19. Além de reconhecer o seu trabalho em prol de Francisco Beltrão, deseja força para a família. O prefeito Cleber Fontana decretou luto oficial no município.
Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão
O Poder Legislativo de Francisco Beltrão lamenta o falecimento do ex-deputado federal Nelson Meurer, e também, ex-prefeito de Francisco Beltrão. A informação foi confirmada por pessoas ligadas à família e o corpo foi cremado. Nelson Meurer estava internado com a Covid-19, teve complicações neste domingo, 12, foi entubado, mas não resistiu.
AGOSTO
6º óbito – Dia 2/8
Homem de 71 anos, diabético e hipertenso, que estava internado no Hospital Regional desde o fim de maio.
7º óbito – Dia 5/8
Homem de 57 anos que estava internado há duas semanas no Hospital Regional e era diabético e hipertenso. Ele era de Pato Branco, mas cumpria pena na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão.
8º óbito – Dia 14/8
Mulher de 55 anos, diabética e hipertensa. A paciente estava hospitalizada na UTI do Hospital de Chopinzinho há mais de dez dias.
9º óbito – Dia 15/8
Homem de 77 anos com doença cardíaca crônica e que estava internado na UTI do Hospital Regional.
10º óbito – Dia 18/8 Dona Hermínia gostava de flores no cabelo

Dona Hemínia Bolzan Taschetto Biguelini faleceu de Covid aos 87 anos.
Desde março, Hermínia Bolzan Taschetto Biguelini não colocava no cabelo as flores que sempre ganhava do filho Giovani Biguelini, 55 anos. Por estar no grupo de risco, a família optou por não mais visitá-la, com exceção das idas ao portão da casa, de onde acenavam e podiam vê-la sentada em sua cadeira de rodas, acenando de volta.
Aos 87 anos, Hermínia lutava contra o alzheimer, mas nem essa doença lhe tirava o jeito acolhedor e humilde. Em meados de julho, apareceram os primeiros sintomas da Covid-19, ela ficou mais abatida e sem vontade de se alimentar. Cuidada pelos filhos médicos Jailto e Giovani e pelas noras Valdirene e Cristina, dona Hermínia foi testada e recebeu tratamento em casa e chegou a ter alta.
Mas em agosto as sequelas da doença apareceram e ela foi internada duas vezes seguidas. Dia 18, na Policlínica São Vicente de Paula, dona Hermínia faleceu. “Ela teve uma inflamação no coração, pela Covid. A doença que levou ela ao óbito foi a Covid!”, lamentou Cristina, nora que a tinha como mãe. “Você se sente impotente, não tem como fazer nada. Você tem conhecimento, estrutura, mas de repente vê tua mãe dentro da UTI e tu não tem o que fazer. Nem pode chegar perto. Não pode falar: ‘Vó, vamos reagir! Vamos se apoiar’. Não. É aquela solidão.”
11º óbito – Dia 19/8
Homem de 27 anos, portador de comorbidades, estava internado no Hospital Regional desde o dia 29 de julho.
12º óbito – Dia 20/8
Homem de 81 anos, portador de hipertensão e diabetes, estava internado no Hospital Regional desde o dia 15 de agosto.
13º óbito – Dia 21/8
Homem de 89 anos que estava internado em UTI de Cascavel, desde o dia 17 de agosto.
14º óbito – Dia 22/8
Mulher de 94 anos, portadora de hipertensão, diabetes e doença neurológica, estava internada na Policlínica São Vicente de Paula desde o dia 17 de agosto.
15º óbito – Dia 23/8
Homem de 74 anos, portador de comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.
16º óbito – Dia 26/8
Mulher de 97 anos, portadora de Alzheimer, estava internada em hospital de Chopinzinho.
17º óbito – Dia 27/8 Família se despedede Valnei Ghedin
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Francisco Beltrão perdeu um de seus mais ilustres moradores e construtores, o engenheiro civil e empresário Valnei Ghedin. Aos 71 anos, foi o 17º óbito de Covid-19 no município. Conforme determina o protocolo das autoridades sanitárias, somente a família teve acesso ao velório e despedida. Sobre Valnei, a família Ghedin enviou ao Jornal de Beltrão o texto que segue.
“Valnei Ghedin nasceu dia 27 de junho 1949, em Vitorino, Paraná. Filho de Jacinto e Maria Ghedin. Seus irmãos Valmiro (em memória), Vanilde, Varlene, Vanda, Ana (em memória) e Vânia. Casado com Tânia Maria Penso Ghedin, com quem teve quatro filhas: Liz, esposa de Marcos e mãe de Eron; Aldrey, esposa de Sandro; Priscila, esposa de Fábio e mãe de Théo; e Patrícia, companheira de Tami.
Serviu ao Exécito Brasileiro. Graduado em Engenharia Civil, pela Universidade Federal do Paraná, foi pioneiro como calculista no Sudoeste.
A Construtora Engebel, fundada por Valnei, realizou importantes projetos e obras durante 38 anos, orgulhando-se de ter construído o maior armazém de grãos do Brasil e diversos edifícios no Centro de Francisco Beltrão, compondo a paisagem urbana da nossa cidade.
Foi um exímio trabalhador, na companhia da esposa, Tânia, e das filhas, que seguiram seu caminho: engenheira Aldrey, arquiteta Liz, engenheira e administradora Patrícia.
Conduziu sua equipe de trabalho com muito carinho e respeito, mantendo humildade e união entre todos. A família Ghedin, em nome de Valnei, agradece a todos os colaboradores pelos generosos préstimos.
Para sua família, foi exemplo de segurança e sabedoria. A partir de seus hábitos, Valnei ensinou lições preciosas. Como pai de quatro meninas, hoje quatro mulheres, foi paciente e amoroso, dedicando-se a elas em todos os momentos, foi pai de debutantes, pai das noivas, pai presente. Como avô foi uma presença que certamente mudará a vida dos netos, influenciados positivamente pelo seu comportamento admirável.
18º óbito – Dia 29/8
Mulher de 79 anos com comorbidades, na Policlínica São Vicente de Paula.
19º óbito – Dia 31/8
Homem de 79 anos com comorbidades estava internado em UTI de Pato Branco.
SETEMBRO
20º óbito – Dia 13/9
Mulher de 58 anos, tinha quadro de diabetes, hipertensão e obesidade, estava internada na UTI do Hospital Regional desde o dia 28 de agosto.
21º óbito – Dia 14/9
Mulher de 46 anos com comorbidades estava internada na UTI Hospital Regional.
22º óbito – Dia 19/9
Homem de 93 anos de idade, com comorbidades, estava internado na UTI da Policlínica São Vicente de Paula.
23º óbito – Dia 21/9
Mulher de 86 anos, com comorbidades, estava internada na UTI Hospital Regional.
24º óbito – Dia 25/9
Homem de 71 anos, com comorbidades, estava internado em UTI de Chopinzinho.
OUTUBRO
25º óbito – Dia 5/10
Mulher de 66 anos estava internada na UTI do Hospital Regional.
26º óbito – Dia 6/10
Homem de 69 anos, com comorbidades, estava internado na Policlínica São Vicente de Paula.
27º óbito – Dia 15/10
Homem de 74 anos, com comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.
28º óbito – Dia 15/10
Homem de 77 anos, com comorbidades, estava internado na ala Covid do Hospital Regional.
29º óbito – Dia 19/10
Homem de 79 anos, com comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.
NOVEMBRO
30º óbito – Dia 5/11 Faleceu Aires Zanette, aos 77 anos

O servidor público aposentado Aires Zanette, 77 anos, de Francisco Beltrão, faleceu dia 5 de novembro e seu corpo foi cremado. Ele estava internado no Hospital Regional. Deixou a esposa, Maria Helena, professora aposentada, três filhos, três netos, cinco bisnetos e demais familiares.
Aires era pai do comunicador Almir Zanette, apresentador do Programa Cidade Aberta, da Rádio Educadora. Aires chegou em Francisco Beltrão na década de 1950, era um dos pioneiros do município. Foi funcionário da Prefeitura de Beltrão e trabalhou durante muitos anos na rodoviária. Aires e Maria Helena eram ligados ao Grupo de Idosos da Paróquia São José, do Bairro Vila Nova.
31º óbito – Dia 11/11
Mulher de 78 anos, com comorbidades, estava internada na UTI do Hospital Regional.
32º óbito – Dia 16/11
Mulher de 50 anos, com comorbidades, estava internada na UTI do Hospital Regional.
33º óbito – Dia 19/11
Homem de 69 anos, com comorbidades, que estava internado em UTI de Pato Branco.
34º óbito – Dia 22/11
Homem de 78 anos, com comorbidades, UTI Hospital Regional.
35º óbito – Dia 28/11
Homem de 74 anos, com comorbidades, UTI Hospital Regional.
DEZEMBRO
36º óbito – Dia 1/12
Homem de 78 anos, com comorbidades, estava internado em UTI de Chopinzinho.
37º – Dia 6/12 Francisco Beltrão perde o secretário Neocir Cipó Nezze
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De madrugada, após dias de internamento tratando da Covid-19, Neocir Nezze, o Cipó, 63 anos, não resistiu e faleceu. O prefeito em exercício Antônio Pedron decretou luto oficial pelo morte do secretário municipal de Esporte. “Além de uma grande liderança no meio esportivo, empresário, membro em várias entidades, uma pessoa íntegra, batalhadora e apaixonada por Francisco Beltrão”, comentou o prefeito.
Cleber Fontana, que estava de férias da Prefeitura de Francisco Beltrão, deixou seu comentário nas redes sociais: “Nosso amigo e secretário de esportes Cipó não resistiu e nos deixou essa madrugada. A maldita doença que a tantos nos privou levou mais um grande ser humano. Que Deus o receba e dê à família o consolo nessa hora tão difícil”.
Cipó foi o primeiro presidente da história do Marreco Futsal, em 2008, quando o clube foi campeão da Série Prata do Campeonato Paranaense. Mais tarde, em 2012, ele também foi presidente do clube. Atualmente, Cipó era o primeiro vice-presidente da Federação Paranaense de Futsal (FPFS) e também exercia a função de secretário de Esporte de Francisco Beltrão. Ele foi internado por conta da Covid-19 na primeira quinzena de novembro, mas teve complicações por causa de uma infecção no pulmão.
38º óbito – Dia 7/12
Homem de 73 anos, com comorbidades, estava internado na UTI da Policlínica de Beltrão.
39º óbito – Dia 8/12
Mulher de 66 anos, com comorbidades, estava internada em UTI de Chopinzinho.
40º óbito – Dia 9/12
Mulher de 72 anos, com comorbidades, estava internada na UTI do Hospital Regional.
41º óbito – Dia 9/12
Homem de 68 anos, com comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.
42º óbito – Dia 9/12
Homem de 67 anos, com comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.
43º óbito – Dia 13/12
Homem de 46 anos, com comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.
44º óbito – Dia 13/12
Mulher de 74 anos, tinha comorbidades e estava internada na UTI do Hospital Regional.
45º óbito – Dia 14/12
Mulher de 92 anos, estava internada na UTI da Policlínica São Vicente de Paula.
46º óbito – Dia 14/12
Mulher de 83 anos, estava internada na UTI do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba.
47º óbito – Dia 17/12
Homem de 63 anos, portador de comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.
48º óbito – Dia 19/12
Homem de 61 anos, com comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.
49º óbito – Dia 19/12
Mulher de 43 anos, com comorbidades, estava internada na UTI do Hospital Regional.
50º óbito – Dia 20/12
Mulher de 86 anos, com comorbidade, estava internada na UTI do Hospital Regional.
51º óbito – Dia 21/12
Homem de 61 anos, com comobidade, estava internado na UTI do Hospital Regional.
52º óbito – Dia 24/12 Ione Aparecida Rosa era ativa na comunidade

Ione Aparecida Rosa faleceu dia 24 de dezembro, em Francisco Beltrão, vítima da Covid-19. A família enviou esse texto ao JdeB:
“Ione Aparecida Rosa nasceu dia 13/09/1947, em Passo Fundo (RS). Casou com Laurindo Rosa (falecido em 1991) no ano de 1967 e juntos tiveram quatro filhos: César, casado com Verônica e pais de Fernanda e Aléxia; Paulo, que tem os filhos Israel, Bruna, Maycon e Paula; Mariléia, casada com Carlos, e pais de William; e Marcos.
Desde 1º de maio de 1984, morava em Francisco Beltrão, no Bairro Luther King, sempre viveu na mesma casa. Por vários anos, foi professora na Escola Bom Pastor e mantinha contato nas redes sociais com alguns alunos daquela época.
Sempre foi muito querida e amada por seus familiares e amigos, sempre deu o seu melhor para que todos vivessem bem e os netos eram o maior orgulho de sua vida, viveu muitos momentos de alegria ao lado dos que amava, lembranças que jamais serão esquecidas.
Antes de contrair a Covid-19, possuía comorbidades, como hipertensão e diabetes, porém, era uma pessoa completamente independente, morava sozinha, fazia as atividades do dia a dia com tranquilidade, frequentava aula de pilates e sempre ia à igreja, pois era uma mulher de fé e participava de diversas atividades pela comunidade.
Todos fomos pegos de surpresa ao saber que ela havia se contaminado com essa doença terrível. Após ser internada no dia 13 de dezembro, teve uns dias de melhora, porém, logo em seguida piorou drasticamente, sendo encaminhada para UTI no dia 20 e, na madrugada do dia 24, após 12 dias de internação, tivemos a pior notícia que poderíamos receber, perdemos uma pessoa tão amada e querida.
Sabemos que agora está descansando perto de Deus, que está cuidando de nós e quer nos ver felizes, nunca iremos lhe esquecer e para sempre iremos te amar. Com um enorme carinho, escrevemos essa homenagem para eternizar seu nome”.
53º óbito – Dia 28/12
Homem de 65 anos, com comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.
54º óbito – Dia 28/12
Homem de 76 anos, com comorbidades, estava internado na UTI do Hospital Regional.