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Francisco Beltrão
domingo, 08 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Repasses da Lei Aldir Blanc já chegaram a artistas e profissionais beltronenses

Em Francisco Beltrão, mais de R$ 646 mil foram destinados ao setor.

Fábio Girardelo, Carla Ramos, Zureta Rosin e Luciane Werner Celuppi na gravação de um clipe.

Os R$ 646.784,77 em repasses garantidos pela Lei Aldir Blanc, de incentivo à cultura (Lei Federal 14.017/2020), já chegaram aos artistas, espaços culturais e empresas que fizeram seu cadastro e foram aprovados em Francisco Beltrão. O próximo passo é programar as apresentações dos projetos que serão realizados com o recurso.

Em fevereiro, o Departamento Municipal de Cultura deve planejar uma agenda para esses eventos.

Em novembro e dezembro, o prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana, autorizou os repasses de R$ 329 mil e R$ 317.729,77, respectivamente, para os 95 aprovados no edital, nas modalidades de produções, oficinas e premiações.

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Além de espaços culturais e empresas, receberam o auxílio artistas e profissionais envolvidos com teatro, dança, capoeira, artes plásticas, música, literatura e contação de história. Os beneficiados têm prazo de 120 dias para executarem suas ações, seja de forma presencial ou on-line.

“Beltrão foi um dos primeiros municípios a repassar toda a verba, destinou tudo pra eles, não sobrou nem um centavo”, destaca o diretor do Departamento Municipal de Cultura, Vilmar Mazzetto.

Em fevereiro, o Departamento deve planejar as atividades. “Se vamos fazer uma semana cultural, tudo on-line, ou se vamos apresentar em alguns pontos, porque dependemos ainda da pandemia”, complementa Vilmar.

 

O espetáculo “Mulher”, do Projeto de Formação de Atores, foi um dos selecionados para receber recursos da Lei Aldir Blanc em Francisco Beltrão.
Foto: Grupo Formação de Atores e Daiane Marder

Artistas estão preparados
O Jornal de Beltrão conversou com alguns artistas e profissionais que foram aprovados no edital. Eles confirmaram que já receberam os recursos e estão com seus projetos preparados para apresentação ou divulgação.

“Meu projeto visa ao desenvolvimento com diversas atividades, trabalhando com a prática de golpes, movimentos acrobáticos, técnicas de ataque e defesa. Farei aulas teóricas sobre a história da capoeira, introduzindo contos, musicalidade, cantigas e instrumentos. A execução do projeto até esse momento não foi designada, contudo, está preparada para ser desenvolvida tanto presencial quanto virtualmente”, diz Bruna Zanoni, instrutora de capoeira.

Carla Ramos é cantora, compositora e professora de música. Ela tem um álbum lançado (2003), dois EPs (2010 e 2017) e desde o ano passado divulga o single “Acorda meu Brasil, Levante sua voz”.

“Trabalho com outros músicos independentes pra realizar esses projetos. Pretendo realizar performances ao vivo, se não for possível devido à pandemia, trabalharemos pra realizar apresentações virtuais do nosso repertório, que é voltado para a música no estilo Pop Rock Reggae Music”, explica Carla.

O teatro ficou em evidência nas seleções. Roberto Sutil foi selecionado com dois espetáculos. “Um para adolescentes e adultos, o ‘Nono Angelo’, sobre a importância de conviver em família, a saudade de quando era novo, e ‘Coração com cheirinho’, um espetáculo infantil, que queremos apresentar para o Fundamental 1, sobre a importância de ser verdadeiro, não mentir, respeitar regras, não ter o coração ‘sujo’. Vou apresentar junto com Gilberto Zangrande.

A ideia é apresentar presencialmente, ter esse contato é mais gostoso. Estamos aguardando até sobre a volta às aulas, mas temos consciência da situação da pandemia”, declara o autor e ator.

 

Livros vão para escolas
Na modalidade de premiações, o livro “Francisco Beltrão entre versos e sonhos”, de Joceane Priamo, foi um dos selecionados. “Eu sempre gostei de escrever poesias e apresentei na proposta um livro sobre a história de Francisco Beltrão contada em versos e estrofes. Percebi que todo o material que temos para estudo sobre nossa cidade é em prosa e gostaria de fazer algo diferente”, comenta a autora.

A partir do valor recebido, ela deverá entregar à Prefeitura 50 exemplares do livro que serão encaminhados a escolas. “A produção do livro se encontra em fase final; agora estou apenas revisando e fazendo alguns ajustes. Logo será iniciada a produção da capa e estará pronto para impressão”, completa Joceane.

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