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Hoje, Jorge Baleeiro de Lacerda (3-3-1950 a 20-9-2016) estaria completando 71 anos. De 1975 até sua morte, residia em Francisco Betlrão e dedicava seu tempo a viagens de estudo pelo Brasil, de Norte a Sul, de Leste a Oeste.
Também cultivava boas e célebres amizades, com quem se correspondia. Nesta semana que lembra seu aniversário, o Jornal de Beltrão publica cartas que Jorge recebeu. Uma por dia. Ontem foi de Alaôr Eduardo Scisínio, hoje de Murilo Melo Filho. Rio, 16 de janeiro de 2008.
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Estimado Baleeiro
Villas-Bôas telefonou-me ontem comunicando que havia recebido de você um recorte de jornal com o seu texto a meu respeito, que ele subscrevia integralmente. Conversamos muito a seu respeito e a sua luta, aí nesse longínquo Francisco Beltrão, em favor da nossa cultura e das nossas letras. Respondi-lhe que tinha encontrado em você um ponto de convergência das nossas comuns admirações e carinhos.
Somos, afinal, os últimos remanescentes daquela geração de repórteres políticos que batalharam nos tempos da nossa Constituição de 1946. Ele lhe quer um bem enorme. Encaminhei ao Padre Fernando d’Avila aquele cartão em que você lhe fazia afetuosa referência aos tempos em que andaram juntos em Monerá. Em anexo, remeto-lhe uma copia do texto de Alceu sobre “O Cardal Leme”. É uma felicidade muito grande para mim poder atendê-lo, na medida das nossas possibilidades. Abrações carinhosos, Murilo.
Acadêmico Murilo Melo Filho
Começou a carreira jornalística ainda criança, com 12 anos, no Diário de Natal, escrevendo comentários esportivos. Depois foi para A Ordem, A República e Rádio Educadora de Natal. Aos 18 anos foi para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar no Correio da Noite. Em seguida, passou por Tribuna da Imprensa, Jornal do Commercio, O Estado de S. Paulo, Revista Manchete e TV Rio. Foi eleito para membro titular da Academia Norte-Riograndense de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia Carioca de Letras.