Há pelo menos cinco anos, a empresa reúne grupos para praticar o esporte.

Em Francisco Beltrão, a Master Cursos e Treinamentos, atua há cerca de cinco anos em cursos de segurança e rapel. Diego Nievola, da Master Cursos e Treinamentos, conta que reúne grupos para praticar rapel com segurança. Atualmente, considerando as medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus, há restrição do número de pessoas.
“Hoje, a gente está executando numa área mais esportiva com o pessoal, mais tranquilo, mas também ministramos cursos na área de segurança de trabalho, trabalho com altura, espaço confinado, brigada de incêndio e brigada de emergência nessas áreas também.”
Em Francisco Beltrão, o rapel é feito na pedreira da antiga Polícia Ambiental, hoje Centro de Zoonoses. Segundo Diego, a altura é de 37 metros; o rapel é inteiro com os pés do praticante voltados pra rocha, encostado nela, chamado como rapel positivo. “Também executamos rapéis em cachoeiras, mas na cidade de Beltrão não temos local ainda; esses dias atrás, fomos até Dionísio Cerqueira e executamos lá na cachoeira e é um pouco diferente. Já executamos rapeis em prédios da cidade, mediante autorização dos proprietários. A gente sempre frisa que tem total segurança.”
O curso básico de rapel tem duração de um dia. O aluno aprende desde o uso dos equipamentos, nós e cordas, cuja aula é ministrada no centro de treinamento da Master, no Centro de Beltrão, pela manhã. À tarde, o rapel é executado na pedreira. “Esse é um curso que a gente faz, mas uma vez ou outra, a gente executa o rapel, monta, deixa tudo pronto e só executa a descida, daí é um pouco diferente”, explica Diego.
Diego completa dizendo que o rapel na pedra, por ser um ambiente mais seco, é o inicial. “A gente sempre gosta de inovar e ir nas cocheiras, mas é interessante que a pessoa venha aqui primeiro e perca o medo, pegue um pouco das manhas e macetes pra quando chegar num ambiente mais radical, estar mais tranquilo.”
O condicionamento físico é importante, pois a descida é um pouco desgastante e tem ainda a caminhada na trilha de volta. É necessário também levar água, protetor solar e boné. Diego afirma que o custo varia de acordo com a quantidade de pessoas, mas em média fica por R$ 150,00.
Em fevereiro, a turma contou com o professor aposentado Antonio Batista, de Salgado Filho, que venceu um longo tratamento do câncer no pescoço.
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