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Com seis turmas formadas e prestes a completar uma década de funcionamento, o curso de Odontologia da Unisep vem se adaptando às novas necessidades do mercado e empregando princípios didáticos diferenciados para garantir o interesse e o aprendizado dos acadêmicos em tempos de pandemia e aulas remotas.
Através de uma pesquisa formal, realizada junto a egressos das suas cinco primeiras turmas, e uma coleta de dados pontual, com integrantes da sexta turma, formada em fevereiro deste ano, a coordenação do curso de Odonto avalia a satisfação dos egressos com a qualidade do ensino recebido na Unisep e também os resultados proporcionados pela graduação à comunidade.
“Para a instituição é muito importante ter dados sobre o perfil do egresso, porque se ela quer fazer alterações na sua formação, na sua matriz curricular, ela precisa conhecer a realidade desses profissionais”, justifica o coordenador de Odontologia, professor Emyr Stringhini Júnior. Ele adianta que as informações coletadas confirmam a satisfação dos ex-alunos com a qualidade do ensino oferecido pela Unisep.
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“Os entrevistados atribuem o seu bom desempenho no mercado de trabalho à formação que adquiriram na graduação e destacam como fundamental para isso o nível e a formação dos professores do nosso curso. Hoje temos mais de 90% do nosso quadro de professores com titulação de mestre ou doutor”, relata o professor. Ele acrescenta que além de titulação, é fundamental que os professores tenham experiência prática.
As pesquisas da Unisep também apontam a preocupação dos egressos com o aperfeiçoamento profissional através de especializações. “Hoje, em torno de 90% dos nossos egressos de Odonto já realizaram ou estão cursando uma especialização. Alguns já estão na sua segunda pós-graduação”, informa o coordenador. “Em fevereiro formamos a nossa sexta turma e a maioria deles já está inscrita em um curso de especialização”, complementa.
Harmonização orofacial está em alta
Outra constatação obtida a partir das pesquisas junto aos egressos da Unisep é a de que a especialização mais procurada é a de Harmonização Orofacial. “É um segmento em alta no mercado odontológico nacional”, pontua Emyr. Os dados demonstram ainda que, devido à restrição de concursos públicos, a maioria dos novos profissionais passa a atuar em consultórios particulares.
“De início, eles se inserem no consultório de um profissional já estabelecido, que tenha disponibilidade de mais uma cadeira ou que esteja disposto a ofertar em sua clínica um serviço que não é sua especialidade. Outra tendência que observamos é a de o profissional desempenhar mais de uma função, ou seja, além do consultório ele vai, por exemplo, dar aulas ou trabalhar também em um hospital”, resume Emyr Stringhini Júnior.
Mais faculdades, menos jovens
Sobre o cenário nacional, o coordenador salienta que houve aumento de 87% no número de faculdades de Odontologia entre os anos de 2015 e 2019, o que resulta hoje em mais de 400 cursos de Odonto no Brasil. “Foi bom porque aumentou o número de profissionais e melhorou a saúde odontológica no País. Por outro lado, aumentou a competitividade entre os profissionais e entre as instituições de ensino. Para os estudantes, isso é bom, pois eles têm mais opções para escolher e tendem a procurar as melhores faculdades.”
Aulas cada vez mais interativas
Emyr explica que, na contramão do aumento de cursos de Odontologia, a população jovem — principal público dos cursos superiores — vem diminuindo, o que faz com que as instituições de ensino tenham de rever suas estratégias, principalmente em um momento de pandemia e aulas remotas. “Temos um jovem de uma geração totalmente tecnológica, que não vai ficar sentado em frente a um computador se a aula for monótona, a aula precisa ser interativa.”
O caminho adotado pelo curso de Odonto da Unisep para tornar suas aulas teóricas atrativas é baseado em dois princípios. O primeiro é ‘gameficação’, que consiste na revisão do conteúdo do dia de forma interativa, em que os acadêmicos buscam através de jogos e na competitividade saudável, que ajuda a melhor fixar os conteúdos. O outro princípio é o storytelling, ou seja, a utilização de casos clínicos que permitem abordar conteúdos relacionados.
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“O professor utiliza, por exemplo, um caso de reabilitação de uma criança ou paciente adulto e consegue trazer as causas do problema. Se foi uma cárie, qual a epidemiologia desta lesão, quais as formas de tratamento, qual a forma de prevenção. É possível abordar também desde o aspecto psicológico do paciente até custos de tratamento e de manutenção do consultório, tudo isso com apenas uma história”, sintetiza o coordenador Emyr.
Curso em período noturno
O curso de Odontologia da Unisep, que inicialmente era diurno, mudou e está na sua segunda turma noturna. A alteração se deu para acompanhar uma necessidade do mercado. “Temos egressos do Ensino Médio que precisam trabalhar para manter seus estudos e temos pessoas que já tinham uma graduação e uma profissão, mas resolveram buscar uma nova formação. Para esse público, a única opção viável é estudar à noite”, frisa.
Credu e módulo 2
Para auxiliar os interessados em cursar suas graduações, a Unisep mantém o Credu, um crédito educativo exclusivo, que permite ao acadêmico cursar toda a faculdade pagando apenas 50% do valor das mensalidades. Após a conclusão do curso, o usuário do Credu tem prazo igual ao do curso para quitar o saldo — quem faz curso de cinco anos, por exemplo, tem mais cinco para saldar o débito.
Interessados em cursar Odontologia na Unisep ainda podem se inscrever para o processo seletivo módulo 2. A inscrição e a provas são feitas de maneira totalmente on-line, através do site da instituição (unisep.edu.br).
Para mais informações: 3520-5000 (Francisco Beltrão) e 3581-5000 (Dois Vizinhos).