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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Traiano diz que proposta para concessão das rodovias não agrada os paranaenses

Geral

Uma reunião na quinta-feira, 1º, em Cascavel, reuniu a classe política, setor produtivo e sociedade civil organizada com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, para debater o modelo proposto pelo Governo Federal para a concessão de rodovias no Estado. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), participou do evento e falou ao ministro que há uma preocupação muito grande dos paranaenses com o modelo que está sendo proposto.

“O modelo que hoje se desenha não é o que os paranaenses estão querendo. Não conseguem aceitar em função de todo um histórico. Queremos tarifas justas e duplicação de estradas. Falo em nome do Poder Legislativo, e há um consenso de que não dá para absorver o modelo que está se tentando implantar no Paraná”, afirmou.

Traiano disse ainda que o sentimento dos paranaenses em relação ao pedágio é uma ferida que não cicatrizou. “O modelo atual, toda a história, nos levou ao fracasso em relação às concessões de estradas. Esta ferida não cicatrizou até hoje em função do desenho que se fez à época, de uma forma totalmente errada, e que beneficiou apenas os donos das concessionárias e não os paranaenses”, disse.

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“O Paraná é um grande produtor. A preocupação que todos temos com a nova modelagem é muito grande. Por isso, ministro, com a sua sensibilidade de homem público, ouça as entidades representativas que aqui estão e que querem o bem do Paraná, que querem o bem do Brasil. Ministro, queremos a sua compreensão, nos ajude a resolver esse problema, solucionar e encontrar a melhor alternativa que possa satisfazer a todos aqui no Estado do Paraná”, completou.

Modelo
A apresentação do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, contou com vários casos de concessões antigas que deram errado em razão de uma modelagem que gerou enorme deságio no valor da tarifa na hora do leilão, mas que ocasionou na não execução de obras, falências e devolução da concessão.

Usou como exemplo a Rodovia BR-163, no Mato Grosso, que considerou uma operação deficiente. O trecho previa a duplicação de 455,9 quilômetros em cinco anos. No leilão, a tarifa teve um deságio de 52%. A empresa executou 117,24km de duplicação, cerca de 26% do total. O ministro voltou a defender que o modelo proposto pelo Governo Federal para as rodovias do Paraná não possui a “taxa de outorga”. afiaf

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