Agricultura
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A forte estiagem que atinge a região vem afetando propriedades rurais que se dedicam à produção de leite a pasto. Desde fevereiro, a quantidade de chuvas que vem caindo na região está muito abaixo da média. Lavouras de milho e feijão em vários municípios foram castigadas devido ao estresse hídrico das plantas. As pastagens de inverno também foram atingidas pela falta de umidade.
Antoninho Fontanella, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regional de Francisco Beltrão da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), relata que há muitos produtores de leite a pasto na região. Indagado sobre possíveis prejuízos para as pastagens perenes e de inverno, Antoninho afirma que “não temos nem o que falar sem acabar a estiagem. Nós estamos com a pandemia, nós temos até certa dificuldade de fazer a pesquisa”.
O técnico reconhece que a situação da agricultura e pecuária de leite “é preocupante, muitos produtores não conseguiram fazer o plantio de aveia”. Sem chuva e umidade no solo, as pastagens não estão se desenvolvendo. “E também muitos produtores não conseguiram fazer o plantio de aveia, ou conseguiram, a semente germinou e está praticamente parada.”
Mas a queda na produção deve ocorrer não só por causa da falta de desenvolvimento das pastagens. “Se olhar o desenvolvimento das lavouras de milho, está bem deficiente e com certeza nós vamos ter dificuldade ou uma menor produção de silagem na nossa região. Mas vamos ter que avaliar.”