A data será celebrada no próximo dia 9 de maio.

Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo aponta que 58,6% dos brasileiros pretendem dar presentes no Dia das Mães. A data será celebrada no próximo dia 9 de maio. Os itens mais citados são os de calçados e vestuários, com a preferência de 65,2% dos brasileiros. Os perfumes e cosméticos foram mencionados por 53,9%. Os móveis e eletrodomésticos são uma opção para 49,5% dos consumidores brasileiros, mas o índice cai para 34,3% entre os residentes do Estado de São Paulo. Ganharam espaço nas preferências as cestas de café da manhã (18,6%) e delivery de refeições (11,3%).
Para Sirley Zapelini, secretária da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Francisco Beltrão, a expectativa das lojas, apesar de ser um ano de pandemia, assim como ocorreu em 2020, é de boas vendas. “Sempre se espera isso (bons negócios). De alguma forma ou de outra, as pessoas acham o que presentear dentro da possibilidade de cada um. É uma data muito respeitada.” Ainda não há nada definido, mas a ideia é trabalhar no sábado, véspera do Dia das Mães, com horário estendido.
Vilmar Bottin, presidente do Sindilojas, lembra que a data é sempre aguardada com entusiasmo pelas empresas, pois é praticamente um segundo Natal em termos de vendas.
Michele Picini Gonçalves, da Óptica Precisão, diz que a empresa está otimista. “Mesmo num ano difícil para todos, o consumidor não deixou de gastar, só está dando prioridades e investindo menor valor.”
No Paraná, 24% acreditam em vendas superiores
Uma pesquisa contratada pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap) aponta as expectativas de vendas dos empresários em relação à segunda data comercial mais importante do varejo brasileiro, o Dia das Mães.
Para isso, foram entrevistados mil empresários de Curitiba e Região Metropolitana, Londrina, Maringá, Cascavel, Guarapuava, Ponta Grossa e Francisco Beltrão, entre 3 e 7 de abril.
O objetivo da pesquisa foi detectar a impressão dos empresários neste cenário de pandemia, com protocolos e decretos limitando a atividade comercial. A pesquisa demonstrou que 29% acreditam que vão vender igual ao ano passado, e para 24% as vendas serão superiores a 2020. Ou seja, 53% tem a expectativa de estabilidade ou melhoria nas vendas.
A pesquisa Faciap mostra, também, que a maioria dos lojistas, em média 61%, afirmam que a pandemia continua afetando a vida do comerciante. Nesse período, os comerciantes se viram obrigados a se adaptar à nova realidade e, inclusive, investir no seu negócio para amenizar essa queda nas vendas. Grande parte deles (62%) investiu na contratação de entregadores/delivery, em comunicação e em vendas on-line.