Reivindicações dos trabalhadores vai para dissídio coletivo.

Após uma audiência segunda-feira, 19, o Sindicato dos Trabalhadores e o Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências do Sudoeste do Paraná (Ciruspar), manetenedor do Samu Sudoeste, entraram num acordo parcial. A realização da audiência se deu devido à entrada de um processo em dissídio coletivo, sexta-feira, 21, da Ciruspar contra o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Francisco Beltrão, após a liminar não ser aceita, foi marcada audiência com o objetivo de ouvir o lado do Sindicato diante a situação.
A decisão definiu o comprometimento da Ciruspar em manter a jornada de trabalho de 12 horas, dessa forma, os funcionários não paralisam as atividades. Apesar dessa negociação, continuam as reivindicações pelos ajustes do INPC (6,22%), mais 40% de insalubridade, R$ 20 por trabalhador a título de vale-refeição e reajuste do auxílio-alimentação. Dia 9 de junho, uma quata-feira, haverá nova audiência para negociações.
Caso não haja o fechamento de acordo entre as partes, o processo de dissísio coletivo seguirá para julgamento pela Vara do Trabalho. Entraram nesta negociação os trabalhadores das unidades do Samu de Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Ampere, Santo Antônio, Planalto e Realeza. Seguem também com reivindicações os sindicato dos Motoristas, das bases do Samu, que estão pedindo o INPC e insalubridade de 40%.
Acordo fechado com a base de Pato Branco
O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Pato Branco entrou em acordo com a Ciruspar, após um reajuste salarial do IPCA de 5,22%. Estão inclusos nesse acordo os enfermeiros, técnicos e o administrativo das unidades do Samu de Pato Branco, Palmas, Coronel Vivida, Chopinzinho e Mangueirinha. O mesmo acordo foi estabelecido entre o Ciruspar e o Sindicato dos Médicos, que abrange todos os médicos das bases do Samu.