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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Novos projetos e desenvolvimento econômico para Francisco Beltrão

Sobre a Covid, o prefeito considera a vacinação por idade um critério justo e possível após atender o grupo prioritário das pessoas com comorbidades. Ele acredita que os investimentos devem voltar a ocorrer no município, após a pandemia.

Prefeito Cleber Fontana ao ser entrevistado por Rafael Júnior, Luiz Carlos Bággio e Ademir Macagnan, no programa Encontro Marcado, da Ação TV.

O prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana (PSDB), foi o convidado do programa Encontro Marcado, da Ação TV, no sábado, 5. Entrevistado pelos comunicadores Luiz Carlos Baggio, Ademir Augusto e Rafael Júnior, dentre os vários assuntos tratados Cleber destacou a agilidade da vacinação contra a Covid-19 no município, além dos aspectos econômicos e de desenvolvimento. Ele falou também sobre habitação e obras e adiantou a notícia de lançamento de um projeto para o desenvolvimento das pequenas propriedades rurais do município, com a contratação de serviços especializados em cada setor, que deve entrar em funcionamento nos próximos dias.

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Vacinação da Covid-19
A grande preocupação neste momento é com relação à vacinação da população contra a Covid-19, que felizmente está bem adiantada no município. De acordo com o prefeito, não se pode perder um segundo sequer quando o assunto é a imunização. “Solicitamos a todas as equipes para que não se perca tempo. Não estamos medindo esforços para vacinar”. Agora, com a finalização das vacinações de pessoas com comorbidades, Cleber diz estar mais tranquilo porque a vacinação pôde voltar a ser feita respeitados os critérios de idade da população. “É muito importante que possamos retomar a vacinação por idade, porque esse é um critério muito justo. A maioria dos pacientes internados hoje tem entre 30 e 60 anos. Precisamos melhorar esses números”, diz.

Segundo ele, muitos dos prefeitos da região estão encontrando dificuldades na hora de vacinar a população. “Têm que ter equipes, estarem atentos e cobrando. Se a vacina chegar na sexta à tarde, temos que trabalhar para começarmos a vacinar ainda no mesmo dia, mais tardar no sábado bem cedo. A vacina não pode ficar parada”, pontua.

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Perfil dos pacientes
O perfil dos pacientes internados nos hospitais está mudando, segundo o prefeito. Era maior o número de idosos nas UTI’s. “Hoje não são mais idosos de 70, 80 anos que estão internados. No hospital regional [Dr. Walter Pécoits], por exemplo, tínhamos 6% entre 20 e 30 anos. Entre 30 e 40 anos eram 21%, entre 30 e 50 anos, 19%, entre 50 e 60 anos, 30%, entre 60 e 70 anos, 16% e dos 70 anos para cima, apenas 8%”, revela. Os idosos resistiam por menos tempo nas UTI’s. Pacientes que ficavam internados por 10 ou 12 dias, hoje estão permanecendo de 25 a 28 dias dentro dos hospitais. “O leito de UTI está sendo utilizado por mais tempo pela mesma pessoa e isso sobrecarregou o sistema. Infelizmente, já tivemos dois óbitos de pessoas vacinadas com as duas doses e temos que continuar mantendo todos os cuidados para que possamos baixar o número de infectados”, afirma Cleber.

Economia
Além do coronavírus e de tudo o que envolve as questões relativas à vacinação da população, Cleber diz ter uma grande preocupação com a economia do município e projeta que novos investimentos devam começar a ser feitos, já que muita gente optou por segurar suas reservas monetárias desde que a pandemia começou. “Quando há algum sinal de crise, o investidor para. Isso é meio que cultural no Brasil. Mas chega um momento em que tem que se investir. Imagino que economicamente o país vai girar”, prevê, com otimismo.

Apesar de ainda haver alguns setores com bastante dificuldades, Cleber diz estar otimista principalmente com setores como a indústria, a construção civil e o agronegócio. “O agronegócio nunca esteve tão bem como agora. O que me preocupa e o que temos que ficar muito atentos é com a distribuição de renda. Estamos voltando àquela sensação de que quem tem dinheiro está concentrando mais e que os pobres estão ficando mais pobres. Temos que acreditar que logo vamos passar por isso. O país não vai bem com toda essa distância”, enfatiza. (Tem mais, para a edição deste sábado)

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