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domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Professor Antônio Orides de Souza lembra infarto sofrido há dez anos e homenageia equipe que o atendeu

Ele lembra com carinho dos profissionais que salvaram sua vida: o cardiologista Fabiano Santiago, além dos enfermeiros Gustavo, Fernanda, Maria Marli e Lucéli.

O professor Antônio reuniu toda a equipe em um evento há algum tempo. Gustavo, Fernanda, Maria Marli, Professor Antônio, Fabiano Santiago, Lucéli e Roberto.

Era manhã do dia 29 de junho de 2011 quando o professor Antônio Orides de Souza sentiu uma forte dor no peito e no braço esquerdo. Ele percebeu que estava prestes a ter um infarto e logo foi procurar ajuda. Ao sair de casa, o vizinho Delcindo Fabiane (em memória), percebeu a dificuldade do professor e o levou para o Hospital Pró-Vida. “Era um momento de final de semestre, correção de provas, eu estava programando uma viagem e acabei esquecendo de mim. A pressão sanguínea subiu e tive o infarto. Eu não chegaria no hospital se não fosse a ajuda do meu vizinho, que tirou a chave do carro das minhas mãos e me levou”, relatou.

Na casa de saúde, ele foi recebido pela equipe de enfermagem e prontamente levado para fazer o exame de eletrocardiograma. Ao mesmo tempo, o cardiologista Fabiano Santiago, que estava retornando para o município, começou o atendimento. “O Dr. Fabiano era bem jovem. Eu lembro que não conhecia ele e até pedi, quando ele foi me atender, para que chamasse um médico. Ele disse, bem firme, que era médico e que eu podia confirmar no seu trabalho”, explicou. Logo em seguida, na UTI móvel, o professor foi transferido para Pato Branco e, com ele, no veículo, foram quatro enfermeiros e técnicos. “Estava o Gustavo, a Fernanda, a Maria Marli e a Lucéli, além do motorista do Dr. Fabiano e do Roberto. A viagem foi bem difícil, diversas vezes eu tive que ser reanimado até chegar em Pato Branco”. 

Homenagem de 10 anos
O professor procurou a reportagem do Jornal de Beltrão para relatar a sua história e homenagear todos os profissionais que se envolveram na sua recuperação. “Eles foram meus anjos da guarda, fizeram tudo certo para que eu sobrevivesse. Também quero agradecer a todos que se preocuparam comigo na época, meus familiares, alunos e pais de alunos, colegas professores, enfim, todo mundo que se preocupou”, disse Antônio, que ministrava aulas de português. Na época, ele atuava no Colégio Estadual de Dois Vizinhos, no Santa Lúcia e no Leonardo da Vinci.

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