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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Instalação da Piracanjuba em São Jorge D’Oeste foi uma decisão técnica

Geral

Obras de terraplanagem avançam em ritmo acelerado.

As obras de terraplanagens para a nova fábrica de queijos da Piracanjuba, no município de São Jorge D’Oeste, estão adiantadas. O período de estiagem, com poucas chuvas em toda a região (de fevereiro a maio de 2021) e a forma arrojada de trabalho da atual gestão permitiram que os serviços avançassem bem. O prazo de conclusão é para outubro, mas, de acordo com o ritmo de trabalho – e se o tempo colaborar –, poderá ser antecipada.  

Só a terraplanagem, de aproximadamente 60 mil m², terá um custo aproximado de R$ 2,5 milhões, custeada inteiramente pelo poder público municipal. Para se ter uma ideia das dimensões, serão movimentados 502.793 m³ referentes ao corte de terra e outros 369.573 m³ de aterro. Segundo o engenheiro Glaciano de Oliveira, seriam necessários 50 mil caminhões para transportar esta quantidade de uma única vez. Neste ano os trabalhos estão em ritmo acelerado para cumprir os prazos. Em 2020, quando a terraplanagem começou, a obra evoluiu 13,35% enquanto que, de fevereiro a maio de 2021, avançou 37,31%.As obras do trevo na PR-281 também já tiveram início, com valor estimado em R$ 1,8 milhão, sendo R$ 1,3 milhão do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, e mais R$ 500 mil de contrapartida da Prefeitura. 

A unidade da Piracanjuba ficará em uma área de 48,74 hectares, nas margens da PR-281, próximo ao portal de entrada da cidade. A previsão de investimento é de R$ 80 milhões e a expectativa é de geração de 250 a 300 empregos diretos. Inicialmente, a fábrica deverá processar cerca de 600 mil litros de leite por dia. Porém, a capacidade de processamento da unidade vai ultrapassar os 2 milhões de litros por dia, quando estiver em pleno funcionamento. Será a maior fábrica de queijos do País depois de estar operando com sua capacidade total. A direção da empresa informou em outras oportunidades que a decisão de fazer o projeto em São Jorge D’Oeste foi puramente técnica.

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Em virtude da localização estratégica do município. Será a segunda unidade própria da Piracanjuba no Paraná. A outra fica em Sulina e começou a funcionar em setembro do ano passado. Com capacidade para processar 150 mil litros de leite por dia, a indústria gera 70 empregos diretos na produção de queijo. Há ainda duas unidades de resfriamento de leite, em Itapejara D’Oeste e em Cascavel, ambas alugadas.

 

Prefeita Leila está otimista com novo investimento em São Jorge D’Oeste.

Melhoria da infraestrutura
A prefeita Leila da Rocha (PSC) acredita que o empreendimento de grande porte irá impactar diretamente em setores como educação, habitação, saúde e desenvolvimento urbano. A indústria deve atrair mais moradores e investidores tanto na fase da construção da obra como depois. 

Um marco para São Jorge D’Oeste
Prevendo toda esta expansão, o município de São Jorge D’Oeste está atuando em vários projetos. Um deles, a capacitação da mão de obra de jovens e adultos feita através de cursos do Sesi/Senai. Na área educacional, a Prefeitura vai construir um colégio com valor orçado em R$ 5 milhões na sede do Distrito Paranhos. A prefeita Leila diz que 10% do valor já está depositado para o início da construção. Segundo a prefeita Leila, a instalação da Piracanjuba representa um marco para São Jorge D’Oeste, assim como foi o início da industrialização nos anos 98/99 e mais tarde, em 2010, a vinda da Mocelin, segunda maior fabricante de extintores do País, instalada no município de São Jorge D´Oeste no primeiro mandato da prefeita Leila. 

Incentivo ao interior e expansão do leite
O município de São Jorge D’Oeste atingiu no ano passado uma produção de 41.636.700 litros de leite e um total de 10.319 vacas ordenhadas. E a valorização da cadeia produtiva do leite será uma constante da atual administração. Alguns programas estão em andamento para fortalecer a agricultura, tais como o Projeto da Porteira Adentro, com cascalhamento para as propriedades que se cadastrarem. Também será fortalecido o programa de inseminação artificial, para melhoria genética do plantel. 

Agricultura cada vez mais forte
O projeto Porteira Adentro é considerado pela prefeita Leila da Rocha como um dos mais importantes de seu início de gestão e que coloca uma marca de valorização ao produtor rural, desejo manifestado pela prefeita desde a campanha eleitoral. Cerca de 80% das propriedades do município se encaixam nas regras do Porteira Adentro.  Os serviços que serão executados dentro do programa são de terraplanagens para casas ou outras instalações, construção de silos e trincheiras, abertura de valas para enterrar carcaças de animais, projetos de instalação de compost barn e aviários e serviços de apoio à produção e melhoria das propriedades rurais. O programa contempla o produtor com dez horas de trabalho, 100% gratuitas.

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