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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

Cronistas esportivos do Sudoeste avaliam participação do Brasil nas Olimpíadas

Esporte

No futebol masculino, Brasil defende o ouro e começou bem: venceu a Alemanha, ontem, por 4×2

Após melhor desempenho da história em 2016, comunicadores creem em bom desempenho, mas reconhecem impacto da pandemia com o adiamento e a falta de público nos jogos.

O início das Olimpíadas de Tóquio já mobiliza os apaixonados pelo esporte no mundo e no Brasil e na região Sudoeste não é diferente. Serão 302 competidores em busca de medalhas em 20 das 22 modalidades da competição. 

Brasil quebrará recorde? 
Os brasileiros possuem um bom motivo para serem esperançosos em relação ao desempenho do País nestes jogos. Afinal de contas, em 2016, no Rio de Janeiro, alcançou o seu melhor desempenho da história: 13º lugar geral, com 19 medalhas. Lucas Maciel, narrador da Rádio Onda Sul de Francisco Beltrão, acredita que a delegação verde-amarela conseguirá, pela primeira vez, mais de 20 medalhas. “Vai melhorar. Várias projeções indicam que o Brasil garantirá o ouro na canoagem, no vôlei de praia, no skate, e nos esportes individuais poderemos ver muitas novidades, além da expectativa pelo bicampeonato no futebol”, diz Lucas. 

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O narrador da Rádio Cristal, de Marmeleiro, Valdecir Moraes, acredita que o desempenho será razoável. “Penso que a delegação brasileira é preparada, bons competidores, mas em algumas modalidades talvez não haja tanto investimento financeiro por parte do Comitê Nacional, o que deve prejudicar a conquista de bons resultados. Se o Brasil conseguir o mesmo feito das Olimpíadas passadas deve ficar satisfeito, mas vai ser muito difícil.” 

Na opinião do apresentador da TV Sudoeste Juliano Mitrut, o adiamento em um ano dos jogos deve influenciar no desempenho de todas as delegações. “Queira ou não, isso atrapalha a todos. Alguns atletas podem não render o que esperamos em razão disso.”

De Beltrão, o repórter da Rádio Anawin FM, Cláudio Mello tem boa expectativa para as duas equipes de futebol e vôlei. “Estou confiante, pois o nosso povo consegue se reinventar e se adapta fácil aos imprevistos”, declara. Lucas Maciel afirma que a falta de público tira o brilho do evento. “Tira e muito o brilho. Tanto para aqueles que poderiam ver de perto os melhores atletas do mundo, quanto para os competidores, que não terão o calor das arquibancadas para compartilhar seus momentos de glória.” 

Juliano Mitrut é da mesma opinião. “É uma Olimpíada diferente. Falta a relação do atleta com a torcida, com o calor humano, que incentiva principalmente os grandes campeões. Aqui no Brasil, por exemplo, será de madrugada e não deve ter o mesmo apelo popular se comparado à edição anterior”, declara Juliano Mitrut. “Sem público é totalmente diferente, acho que fica uma disputa fria em algumas modalidades, onde sempre a torcida ali próximo, gritando, fez a diferença”, diz Valdecir Moraes.

Solenidade de abertura
A partir das 8 horas (horário de Brasília) acontece a solenidade de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Devido à pandemia, não haverá o desfile das delegações. Cada país será representado por poucos atletas na abertura. A solenidade será no Estádio Olímpico de Tóquio (também chamado de Estádio Nacional).

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