Esporte
A bordo do Tsuru, barco batizado com o nome de uma ave que no Japão simboliza a boa sorte, a fortuna e a longevidade, Martine Grael e Kahena Kunze levaram o Ouro na vela e ajudaram o Brasil a ter seu melhor dia olímpico até aqui.
É tetra: a delegação brasileira ganhou quatro medalhas na madrugada de ontem, 3, com o triunfo no mar e os bronzes de Thiago Braz no salto com vara, Alison dos Santos nos 400m com barreiras e Abner Teixeira no boxe.
Nas Olimpíadas jogadas em casa, a Rio-2016, as 19 medalhas do Brasil garantiram o recorde nacional de pódios em Jogos. Cinco anos e uma pandemia depois, as bicampeãs Grael e Kunze descolaram o terceiro Ouro e a 14ª condecoração brasileira a cinco dias do fim de Tóquio-2020.
Outras três, contudo, já estão no papo. O boxeador Hebert Conceição já avisou que sua meta é “mudar a cor” da medalha. Após vencer o rival cazaque no domingo, 1º, assegurou que ao menos o Bronze já leva para a casa.
A colega de luvas Beatriz Ferreira também já sabe que subirá ao pódio desde que venceu, ontem, a pugilista do Uzbequistão. Agora é favorita para o topo.
À seleção masculina de futebol é uma ou outra, prata ou Ouro. Com a vitória sobre o México nos pênaltis, está na final.
Quando ganhou o Bronze, Abner Teixeira disse ao SporTV o que achava sobre a conquista. “Isso vai ficar chato de dizer na televisão, mas tô puto, né? Ninguém gosta de perder, especialmente eu, odeio perder.”
Isso porque conseguiu sua medalha. O “tão perto, tão longe” doeu mais nas duplas Isaquias Queiroz e Jacky Goldman, quarto lugar na canoagem, e Ana Patrícia e Rebecca, eliminadas nas quartas de final do vôlei de praia.
Na ginástica artística, Flávia Saraiva bambeou na final e por pouco não caiu do aparelho. A atleta, que havia torcido o tornozelo no começo das Olimpíadas, terminou em sétimo lugar. O Brasil foi bem na modalidade, com o Ouro e a Prata de Rebeca Andrade. Ontem, bateu na trave.