Ele pensou em se estabilizar financeiramente, para depois constituir uma família.
Albino Arno Rauch, 62 anos, vai comemorar o Dia dos Pais da melhor forma possível: em família, reunindo a esposa Aniele Stein Pansera Rauch, 40 anos, a enteada Ana Clara, 14 anos, e os filhos Ana Julia, 11 anos, e Arthur, 6 anos. Aniele é beltronense, mas atualmente eles residem em Campo Erê (SC).
A paternidade tardia foi uma opção? “Olha, não exatamente. Eu sempre pensei em primeiro lugar no trabalho, me estabilizar financeiramente, para depois constituir uma família. Também como eu morava com meus pais até os 50, que foi quando casei, também tinha a questão de deixar eles sozinhos. O casamento aconteceu porque achei a tampa da minha panela e, logo em seguida, já veio a primeira filha. Ah! E minha mãe também já estava me mandando embora de casa, então já tinha chegado a hora de casar e ter filhos”, conta bem-humorado.
Ele comenta que ser pai é muito emocionante. “Todos os dias temos uma emoção e um estresse, mas é divertido. Porém, cada dia aumenta a responsabilidade, pois o mundo hoje oferece coisas que na minha época não tinha, tanto coisas boas como coisas ruins. A internet está aí e da mesma forma que ela ajuda, ela também atrapalha.”
Albino considera um grande desafio ser pai, principalmente por ser um tempo bastante diferente da sua época. “O que eu sempre procuro cobrar deles é responsabilidade com as coisas de casa, estudar pra ser alguém na vida, ter respeito e educação.”
Para ele, o que há de mais brilhante é ter uma família e o companheirismo entre todos. “Procuramos sempre fazer atividades juntos. Como sou agricultor, na época de colheita, procuro levar eles pra mostrar como era na minha época. Muitas vezes, a gente volta a ser criança. Tem os momentos que a gente quer trancar todos eles no quarto quando estão brigando, mas a gente se diverte. É muito bom ser pai”, destaca Albino.
