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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Muro de pedras desaba e invade restaurante em Ampere

Geral


Câmeras de segurança registraram o momento em que o muro de pedras invade um restaurante no município de Ampere. Foi na manhã de ontem, por volta das 10h30, no Restaurante Tropical, no Bairro Rondinha. Nas últimas horas, segundo o Corpo de Bombeiros, choveu mais de 40 milímetros no município. Porém, em algumas comunidades do interior superou os 100 mm.

A proprietária do Restaurante Tropical, Marciane Lohn Cominetti, disse à Rádio Ampere que não tinha ninguém no ponto onde o estabelecimento foi atingido. “Estávamos trabalhando normal, prontos já pra servir o buffet começou um barulho estranho, parecia rachadura. Quando eu saí pra ver o que que era desmorou o muro inteiro. Desceu tudo devido à chuva, quebrou tudo. Felizmente ninguém estava nessa parte interna.” Além das pedras, muita água e lama entraram no local onde havia as mesas do restaurante. Segundo ela, a sorte é que não haviam clientes ainda no estabelecimento. “Graças a Deus nem funcionários, nem ninguém estavam no local.” O desmoronamento foi o único registro de ontem, mas na terça-feira, 14, segundo o Corpo de Bombeiros o temporal provocou destelhamento em dez casas e num barracão. O engenheiro civil da Prefeitura, Rafael Perondi, disse que não será necessário interditar todo o prédio, apenas a área afetada até que a reforma seja concluída.

Muro desabou em virtude do excesso de chuvas.

Vai manter o serviço delivery
O proprietário Vilson Buchmeier explicou ao JdeB sobre o imóvel e as providências tomadas e como foi que aconteceu o incidente. “Na verdade, esse imóvel eu pago aluguel. Nesse imóvel eu já tenho a lanchonete há muito tempo – dois anos. Essa parte dos fundos é uma construção nova, porque primeiro a lanchonete só trabalhava com pizzas e lanches, porção, petiscaria. Não trabalhava com almoço, então tinha a parte da frente, das cozinhas, o atendimento de caixa, e outros, e tem a parte do saguão, ali fora, que era onde tinha a lanchonete no começo. Aí, depois, o pessoal construiu essa parte nova pra trás e ficou um ambiente pra noite, pros dias de frio, um ambiente aconchengante, e a parte do almoço, onde tinha bufê. Trabalhava com almoço nesse ambiente.”

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O comerciante também que “eu já isolei tudo ali, tirei os móveis, correndo, trabalhando. E a gente vai tentar trabalhar só no delivery, pra tentar amenizar o prejuízo, porque, assim, eu tenho uns quantos funcionários que dependem do salário, tenho que trabalhar ao menos pra pagar os funcionários e os fornecedores. Se não tiver lucro a gente ainda se vira, dá um jeito. Então, eu organizei e a gente vai trabalhar a parte de cozinha pra frente; é uma construção separada, uma parte mais antiga que tinha, que não chegou a afetar nada. Essa é a única parede de trás”.

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O que aconteceu?
Ele explicou que “o terreno é meio caído, veio água de cima dos outros terrenos, embocou tudo nesse muro, e daí o muro não suportou a quantidade de água e muro veio e pressionou a parede do restaurante, então eu já isolei, tirei as mesas, os bancos. Já isolei essa parte, fechei as portas e vou tentar trabalhar só no delivery até reconstituir isso aí”.

Mas acrescentou que para começar a mexer neste local “tem que esperar parar de chover, pegar uma máquina pra tirar o barro. Tava o pessoal e o engenheiro da Prefeitura olhando ali e me dando umas ideias de como que tinha que fazer. Ele teve olhando e vendo também sobre a estrutura se não tinha risco, mas ele falou que tranquilo, que não tem problema nenhum. Depois a gente vai limpar ali e vai construir de novo. Mãos à obra, como se diz”.

Fotos: Julio Cesar Alves

 

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