A categoria jamais teve um carro tão diferente de um ano para outro.

Após anos de estudo a FIA vai, finalmente, ver se conseguiu resolver o maior problema dos carros da F-1: A dificuldade de andar próximos uns dos outros. Por causa do ar turbulento que os carros deixavam para trás, calcula-se que perdiam 45% de eficiência aerodinâmica em 2021.
Agora, os bólidos têm sua aerodinâmica focada no assoalho com o retorno do efeito solo (proibido em 83), ou seja, dutos direcionam o fluxo de ar por baixo das laterais criando uma baixa pressão ao sair por enormes difusores na traseira, colando o carro no asfalto.
O objetivo é deixar o ar mais “limpo” e permitir que o carro de trás, dependendo menos das asas para ter estabilidade, possa andar mais próximo nas curvas e fazer mais ultrapassagens nas retas. Especula-se que agora a perda de downforce seja de apenas 14%.
Confira as principais mudanças:
Retorno do carro asa (efeito solo).
Simplificação aerodinâmica (menos asinhas).
Bico mais baixo.
Saem as rodas aro 13 e entram as rodas aro 18, com calotas.
Peso mínimo sobe para 798 kg.
Motores congelados até 2025.
Uso dos túneis de vento limitados de acordo com a posição em 2021: Mercedes campeã terá menos tempo de desenvolvimento que a Haas, última colocada.
Teto de gastos reduzido de US$ 145 milhões para US$ 140 milhões.
Galope
Os testes de pré-temporada mostraram o retorno de um antigo problema dos carros asa dos anos 70 e 80: o “porpoising”, os carros começam a quicar quando em alta velocidade e muito próximos do solo.