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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Fim da obrigatoriedade das máscaras, uma decisão com bom senso

Veja quais capitais devem flexibilizar o uso de máscaras nesta semana -  Canaltech

Diz-se que tudo na vida que tem boa dose de bom senso é vivamente recomendável, seja na vida pessoal, familiar, empresarial, pública, ou mesmo nas associações de cunho de lazer, clubes de recreação, escola e cursos. Na vida em sociedade, quando o primado é a lei — aquela constitucional, definida no pacto democrático que forma a nação e seus respectivos segmentos —, às vezes pedir bom senso pode parecer um ato de insubordinação. Mas não é: o bom senso continua sendo uma categoria equilibrada, sagaz, necessária.

No rol de leis e mais leis, em todas as esferas do Brasil, deve haver certamente um tal número de leis ultrapassadas pelo tempo, ignoradas pelo avanço da sociedade, mas que, no entanto, estão ainda inscritas (e, no papel, em vigor, mas que mais ninguém lembra; seu chamado se torna desnecessário, porque obsoleto, tem-se então o triunfo do bom senso).

 O caso da revogação da obrigatoriedade do uso da máscara, estabelecida nesta semana no Paraná, chegou em boa hora, quando a sociedade já dava sinais de cansaço de ter que usar esse artefato, ainda mais que o sucesso das vacinas estava cada vez mais evidente, tornando as pessoas fortes para conviver novamente no dia a dia, sem amarras.

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Assim foi feito e a decisão merece aplauso. E talvez até pudesse ter se dado antes. Mas o fato é que agora está em vigor e assim há de permanecer. No começo desse drama todo da pandemia, o temor de superlotação de hospitais fez com que medidas draconianas fossem tomadas. Mas é preciso também reconhecer que a novidade tão nociva causava apreensão em quem tinha que assinar as decisões.

E muita liderança fez questão de, ponderadamente, explicar: melhor pecar pelo excesso do que pela omissão. Era um tempo de insegurança, de fato. Mas agora é o contrário: tempo de segurança, graças, sublinhe-se novamente, às vacinas. E também devemos acreditar numa tomada de consciência por grande parte da população, com a adoção de cuidados sanitários em alerta cotidiano, tendo o bem-estar de higiene como item de primeira ordem na vida de cada um, seja no trabalho, em casa, no lazer.

Até porque, atenção, há registros da volta de uma velha conhecida e letal inimiga: a dengue. Enfim, cuidados de saúde são permanentes e, mesmo que todos saibam o que fazer, é fundamental a propaganda pública, a insistência das autoridades para que o alerta esteja presente todo dia, que as pessoas consigam se proteger do mosquito Aedes, o vilão da hora — e que ele não cause tanta tristeza como a covid causou.

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