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Francisco Beltrão
segunda-feira, 16 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Preço de venda do porco não cobre o custo de produção, alerta associação

JdeB – Cerca de três mil kg de carne suína foram distribuídos a dez entidades beneficentes de Curitiba na última quarta-feira, dia 13. Esta foi a forma que a Associação Paranaense de Suinocultores (APS) encontrou para protestar contra a desvalorização da carne frente aos altos custos de produção, cenário que vem endividando produtores e desestimulando a criação.

Jacir Dariva, de Itapejara D’Oeste, é presidente da APS e explica que esse descompasso prejudica de forma mais severa os produtores independentes, que não são vinculados a integradoras ou frigorífico. “Nossa orientação, inclusive, a estes produtores, é para que reduzam o plantel até que haja um reequilíbrio de preços.”

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Além da destinação de carne a entidades, os manifestantes também expuseram faixas e cartazes com a situação da classe. Um dos materiais mostrava que o custo de um animal em ponto de abate é de R$ 750, mas o preço pago ao produtor é de R$ 450: Prejuízo de R$ 300 por cabeça. O aumento da cotação do milho vem sendo um dos fatores que encarecem a produção, além de outros insumos.

No protesto, a APS pedia apoio dos governos. Dos municípios, a entidade quer a inclusão da cane suína na merenda escolar, do Estado a isenção do ICMS dos frigoríficos por 90 dias e do governo federal a renegociação de dívidas dos produtores.

A situação de alto custo da produção também é sentida pelos produtores de leite que mantêm rebanhos alimentados com ração, feno e silagem.

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