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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Sérgio Skori, de Curitiba, se apaixonou pela Maria Terezinha e, depois, por Beltrão

Maria Terezinha e Sérgio no sítio onde, há 30 anos, trabalham com verduras.

Terça-feira, 26 de abril de 2022. Eu levantei às 6h. Liguei o rádio na Educadora AM, de Beltrão. Nossos programas preferidos são os do J. Monteiro, do Luiz Carlos Maciel e do Almir Zanete. Preparei o chimarrão, tomei algumas cuias e fui tratar os porcos e as galinhas caipiras. Quando acabei os serviços, entrei em casa pra tomar café. A Maria não passou muito bem durante a noite. Ela está com labirintite, mas nunca tinha atacado tão forte igual hoje. Ela está muito tonta. Mesmo assim, conseguiu limpar a casa e preparar o almoço. Eu fui quebrar milho na mão. Trabalhei até as 10h. Daí, piquei lenha de eucalipto com o machado.

O nosso filho, Antônio Marcos, e a sua filha, Izabeli, vieram almoçar conosco. O almoço atrasou. Hoje fomos comer às 13h. Após o almoço, descansamos um pouco. O Antônio Marcos e a Izabeli foram para casa. A Maria foi se deitar pois ainda estava bastante tonta. Eu fui ajudar os meus cunhados, o Arnaldo e o Anacleto Martini e o sobrinho Gabriel José a descascar mandioca. Eles vendem as mandiocas nos mercados. Assim que acabamos de descascar as mandiocas, voltei pra casa. 

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A Maria melhorou um pouco e foi limpar um canteiro de beterraba. Eu fui quebrar mais milho. Às 3h, da tarde, chegou a Neuza, irmã da Maria, que mora no Bairro Pinheirinho. Veio passear. Às 5h, da tarde, parei de quebrar milho, tratei os animais e fomos tomar chimarrão. Às 6h30, da tarde, o Miranda, esposo da Neuza, veio buscá-la. Nós tomamos banho assistimos a novela das sete e jantamos. Assistimos, também, o Jornal Nacional. Quando acabou a novela das nove, fomos dormir, o tempo esquentou bastante.

Eu sou natural de Curitiba. Nasci dia 21 de maio de 1963. Na capital, sempre trabalhei em mercados e de açougueiro. Em 1987, num sábado, durante um baile, conheci a Maria Terezinha. Foi amor à primeira vista. Em 40 dias, namoramos, noivamos e casamos. A Maria trabalhava em casa de família, lá em Curitiba. Ela nasceu dia 2 de janeiro de 1953, no KM-15, em Beltrão. Em 1963, Maria e sua família mudaram para a Linha Triton onde estão até hoje. Na semana seguinte, após o baile, de ônibus, viemos para Beltrão. Eu queria conhecer os pais da Maria, o seu Alcides e a dona Ozelina Martini e os seus 14 irmãos. Chegando aqui, já me apaixonei pelo lugar, pois era igual um paraíso.  Lá, em Curitiba, era só concreto e carro. Fui muito bem recebido por todos da família Martini. Dia 22 de maio de 1987 nos casamos.

O casamento foi na Paróquia Cristo Rei, do Bairro da Cango, em Beltrão. Quem me levou na Igreja foi o dr. Valdir Spada e sua esposa, Juraci. Fomos de Opala Diplomata, quatro portas. A festa do casamento aconteceu na Marabá e tinha 60 convidados. Lembro que cortamos a gravata e dançamos até as três e meia da madrugada. Daí, aluguei uma casa no Bairro da Cango, do Primo Martini. Trabalhei em vários lugares: Marel, Gralha Azul, Camilotti, de guardião de casas, à noite, cuidei de aviários. O dr. Valdir Spada e a Juraci nos ajudaram muito. Nunca vamos esquecer. 

Quem me criou foi a dona Ana Escori, mãe da Juraci. Temos dois filhos o Antônio Marcos e a Daiana. Depois de cinco anos de casados mudamos para a Linha Triton, neste sítio, que moramos e trabalhamos com verduras até hoje. Vendemos nossos produtos nas casas. Somos muito felizes aqui e com a vida que temos. Eu ainda continuo apaixonado por esta cidade.

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