Duas grandes provas de que a humanidade nunca se interessou por coisas espirituais, foram as duas grandes guerras mundiais. Essa tendência já vinha sendo acentuada, logo após o surgimento do primeiro e verdadeiro ser humano, constituído de corpo, alma e espírito.
Antes então eram considerados como entes anímicos, sem as prerrogativas da consciência de um espírito. Os seres humanos sempre tiveram o apoio e a ajuda dos enteais, conhecidos por entes da Natureza. Aqueles que seguiam seus ensinamentos sempre conheceram a felicidade, a de cunho material e a espiritual.
A Bíblia nos fala do pecado original, ou seja, a ocorrência da primeira transgressão de ordem material (desobediência), com graves consequências para o espírito. Foi a partir daí que a intromissão do intelecto calculador começou a sufocar os anseios da intuição, cuja operabilidade provém do espírito. A verdadeira intuição (não palpites, sensações etc) jamais erra.
Nestes dias modernos, a humanidade não quer saber da espiritualidade, mesmo sabendo que um dia deveremos deixar este mundo para nos preparar para um outro bastante diferente. Acolá, ela será escrava de seus desejos, de suas vontades, de seus vícios. O intelecto não funciona, mas as cargas negativas/positivas dos anseios provindos da alma, serão despejadas nos ambientes propícios ao desenvolvimento espiritual.
O fato de as pessoas imaginarem que tenham religiosidade, ou seja, pertençam a algum culto religioso, não as salvam das intempéries do destino espiritual, mormente quando acreditam no espírito, mas na prática não conjugam de suas determinações finais. Elas são típicas do adágio: “pela manhã, oram ao Criador, mas à tarde, bailam com o capeta”.