
O clássico de maior rivalidade no futsal brasileiro, terá seu primeiro duelo em 2022, válido pela Liga Nacional, as equipes se enfrentarão no sábado, em Pato Branco, e será o primeiro clássico pós-pandemia com torcida. A promessa é de noite quente no outono paranaense.
A bem verdade é que nenhuma das equipes chega como favorita para o duelo. O Marreco vem alternando entre partidas épicas e outras sonolentas, segue sendo irregular, principalmente fora de casa. Única equipe que venceu o Cascavel na série Ouro, mas também é a mesma que levou 3×0 do Umuarama. Vem de duas vitórias importantes e talvez chega mais “pronto” para o confronto. O Pato vem em um momento mais crítico, péssima sequência na LNF, onde venceu apenas uma partida e está fora da zona de classificação, sem falar que na última rodada perdeu para o Taubaté (até então lanterna). E ainda terá um confronto pela Copa do Brasil, hoje à noite, diante do Operário de Laranjeiras. Mas a equipe de Sergio Lacerda conta com nomes experientes e terá o apoio de uma torcida fanática, que promete lotar o ginásio.
O fato principal dessa análise é que isso tudo se anula quando falamos de clássico. Ambas as equipes vão se enfrentar em condições de igualdade, o retrospecto recente não entrará em quadra. Outra verdade bem verdadeira é que clássico não se joga, se vence. É preciso vontade, garra, determinação. Entrar em quadra como se fosse uma guerra. Vencer ou vencer. É claro, se perder ninguém vai morrer, mas não é bom arriscar.
O clássico cria casca. Ele fortalece a equipe vitoriosa, reforça as convicções do treinador e renova o sentimento da torcida. O triunfo dará confiança para o time na sequência da temporada, além de 3 pontos que são importantíssimos para ambas as equipes subirem na tabela. Já a derrota, bem, a derrota nós já sabemos que sempre será indigesta e pode ruir um planejamento. Por isso vou repetir: Clássico não se joga, clássico se vence.