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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Governo demite 2 diretores da PRF, mas nega relação com morte de Genivaldo

Marianna Holanda e Cézar Feitoza (Folhapress) – O governo federal  demitiu ontem dois integrantes da cúpula da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Jean Coelho, diretor-executivo da corporação, e Allan da Mota Rebello, diretor de inteligência.

As saídas foram publicadas no Diário Oficial da União e ocorrem na esteira do desgaste com o caso da morte de Genivaldo de Jesus Santos,  38 anos, asfixiado em uma viatura da PRF, e da operação em uma comunidade do Rio de Janeiro, em que ao menos 23 pessoas morreram. Integrantes da PRF e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, contudo, dizem que as dispensas estavam prevista havia mais de um mês.

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Os dois diretores farão um curso de dois anos no Colégio Interamericano de Defesa, em Washington, nos Estados Unidos. O envio de Allan Rebello e Jean Coelho foi oficializado em portaria publicada no Diário Oficial.

Segundo o documento, a mudança dos diretores é “transitória”. Eles devem produzir, em 180 dias, um projeto de dissertação de mestrado “alinhado com os objetivos estratégicos institucionais da Polícia Rodoviária Federal”.

Comisão

A direção-geral da Polícia Rodoviária Federal criou uma comissão interventora na superintendência regional da corporação em Sergipe para investigar a morte de Genivaldo. Uma outra comissão, com servidores de outros estados, deve acompanhar o PAD (Processo Administrativo Disciplinar) que os três policiais envolvidos no caso respondem internamente. O grupo terá 30 dias para produzir um relatório técnico com todas as informações identificadas e sugerir procedimentos capazes de prevenir novos casos como o de Genivaldo.

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