
Por Almir Girardi – Domingo, 5 de junho. Eu levantei às 5h30. Liguei a TV pra assistir a missa com o papa, na Capela São Pedro, em Roma. Em seguida, a Neide também levantou e preparou o café. Após o café, a Neide iniciou o almoço. Às 10h15, liguei o rádio na Princesa AM, de Beltrão, para ouvir o Programa Porteira Aberta que tem trabalho técnico do meu genro, Rodrigo Pereira, e apresentação do Jair Warlitzer. O programa vai até as 12h15. Durante a semana, o Rodrigo também apresenta o Programa Terra Sertaneja que começa às 5h30. Às 11h, chegou a nossa filha Suzana, com o esposo Evandro Cordasso, com os filhos Matheus e Vitor. Um amigo do Matheus veio junto. Eles moram no Loteamento Boa Vista, no Bairro Industrial, em Beltrão. Hoje vieram passar o domingo conosco.
Após o almoço, descansamos um pouco. Assim que levantamos, tomamos chimarrão e ficamos conversando. Às quatro e meia da tarde, chegou o meu compadre, Luiz Pirin, que também mora no Bairro Industrial. Ele veio me visitar. Faz dois meses, me atacou uma hérnia de disco e está sendo difícil até pra caminhar. Há um ano e meio, o nosso genro, Rodrigo, e a filha, Juliana, assumiram as plantações das oito estufas de verduras que temos. Eu ajudava eles mas agora não estou mais conseguindo, devido a minha coluna. Nessa semana fiz a segunda sessão de fisioterapia, ali próximo da Policlínica. Depois que comecei as fisioterapias, a dor já aliviou bastante. As cinco e meia, da tarde, o compadre Luiz foi jantar no seu pai, o Pascoal Pirin, que também é pioneiro desta comunidade.
O Pascoal é nosso vizinho de sítio. Às 6h, da tarde, a Suzana, o Evandro e as crianças foram pra casa. A Neide tratou as galinhas caipiras e os cachorros. Tomamos banho. Eu liguei a TV, na Rede Vida, pra assistir a Novena de São José. Jantamos, assistimos o Programa Encontro com Cristo e a Missa do Divino Pai Eterno. Toda nossa familia é muito religiosa. Eu sou ministro da Eucaristia há 35 anos. As 9h, da noite, fomos dormir. Estava bem frio. A previsão do tempo é de chuva até o fim de semana. Eu nasci dia 24 de janeiro de 1948, no Rio Grande do Sul, na cidade de Lagoa Vermelha. Cheguei na Linha São Marcos em 1949, com 1 ano de idade, junto com meus pais, seo Domingos Pancera e Antônia Pelizzer. A Neide Martini nasceu dia 7 de novembro de 1957, na Linha Santa Izidoro, em Beltrão. Com 8 anos, ela se mudou com a sua família na Linha Triton, Beltrão. Seus pais, eram o seu Alcides e Zelina Martini. A Neide morava há dois quilômetros de distância aqui de casa. Eu e a Neide, nos conhecemos durante os cultos que aconteciam nos domingos, de manhã. Ela e os irmãos participavam da nossa Igreja. Foi num domingo, à tarde, em 1976, acontecia um matinê na comunidade do Rio Tuna, Beltrão. Foi nesse domingo que começamos a namorar. Namoramos durante um ano e meio. Pra chegar na casa da Neide, o caminho mais próximo era por dentro do Rio Santa Rosa. Ainda bem que tinha alguns locais que o rio era bem baixo. Era por ali que eu ia namorar com a Neide. O horário que tínhamos para namorar era somente no sábado, á noite, até as 22h, e no domingo à tarde, até as 5h. Nosso casamento aconteceu dia 28 de maio de 1978, num sábado às 10h. A celebração foi feita pelo padre Izidro Perin, na Paróquia Cristo Rei, do Bairro da Cango, em Beltrão. Tinha 120 convidados e a festa do casamento aconteceu no sítio dos meus pais, num galpão que era usado como garagem e para guardar milho.
A festa estava muito bonita e divertida e só acabou às 6h da tarde. Foi um dia muito frio. Após o casamento, já fomos morar em nossa casa que construí nesse sítio. Eu e a Neide sempre trabalhamos na roça. Temos quatro filhas: Juliana, Suzana, Alessandra e a Fabiana. E três netos: Matheus e o Vitor, filho da Suzana, e a Ana Julia, que está com apenas 40 dias, filha da Juliana. Em 1986, começamos a trabalhar com verduras e, até hoje, continuamos com essa atividade. Neste mesmo ano, comprei meu primeiro carro, um fusca ano 1974 com o motor 1.300. Era usado para nós sairmos passear e fazer as entregas das verduras na cidade. Depois, troquei por uma Pampa. A Pampa briquiei por uma F-1000 e hoje tenho uma Saveiro 2016. Eu e a Neide somos muito felizes nesta comunidade e não trocamos esse lugar por nada Aqui é o nosso paraíso.
Meus padrinhos são referências de trabalho, fé, honestidade! Que bom que tive o privilégio de conviver na infância! Deus continue abençoando, pessoas do bem como vocês!