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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Francisco Beltrão está entre municípios de destaque em empregabilidade em 2022

Números, dados e informações foram expostos em reunião semanal da Acefb.

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Da assessoria/Acefb e JdeB – No ranking nacional de empregos formais entre janeiro e abril de 2022, cinco cidades do Paraná se destacaram, ocupando 1/3 do top 100 e metade do top 10. O município de Francisco Beltrão ficou em 9º lugar, com 1.220 empregados efetivados.

Segundo a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, somente no primeiro trimestre de 2022, a população economicamente ativa (PEA) de Francisco Beltrão era de 46.884 pessoas trabalhando. Já as vagas de emprego chegaram a 789, com 5.068 candidatos e 784 pessoas colocadas no mercado.

“Ninguém que chega na Agência e sai de lá sem o mínimo de orientação ou ajuda”, diz Daniela.

“O Paraná se destacou como o que mais intermediou mão de obra via Agência do Trabalhador, no Brasil, com 38.369 trabalhadores em empregos formais, mais que o dobro do segundo colocado no ranking nacional, o Ceará. E Francisco Beltrão vem se mantendo sempre entre os dez municípios que geram empregos via Agência, ocupando em janeiro deste ano o sétimo lugar com 194 colocados, fevereiro em sétimo lugar com 255 colocados, março em terceiro lugar com 355 colocados e abril em segundo lugar com 436 colocados”, informou Daniela Brandielli Pes, captadora de vagas pela Agência do Trabalhador de Francisco Beltrão, ao participar do Café Acefb de terça-feira, 5.

Durante a reunião Daniela expôs o cenário atualizado de vagas de emprego pelo órgão público. Daniela representou a diretora da Agência do Trabalhador, Noely Thomé.

Outros países

Daniela informou também que a Agência vem encaminhando trabalhadores de outros países, como Haiti, Venezuela e Argentina, para as empresas que têm vagas. A pergunta partiu do presidente da Acefb, Tarsízio Carlos Bonetti. “Nós damos esse suporte e as empresas não recusam os encaminhamentos que fazemos. Tem alguns casos específicos, por exemplo, quando não entendemos o idioma que elas falam. Na Cidade Norte tem o Iamadu, que veio da Guiné e faz esses atendimentos porque ele fala vários idiomas.”
A captadora informou: “Depois que a Agência começou a ganhar destaque nacional, as pessoas têm nos procurado muito. No mês passado, recebemos uma família inteira de Fortaleza. Eles vêm porque ouvem que a cidade tem se destacado na geração de empregos”.

O presidente da Acefb, Tarsizio Carlos Bonetti, considerou positiva a exposição sobre a Agência do Trabalhador. “O que a gente identifica é que o mercado de trabalho em Beltrão está aquecido. Há demanda por mão de obra, mas temos deficiência em mão de obra em setores como software e programação de informática, são vagas que nem sempre passam pela Agência do Trabalhador. Mas há necessidade de qualificação dessa mão de obra.” Tarsizio destacou que a Agência do Trabalhador “faz um bom encaminhamento dos trabalhadores para as empresas”.

Faltam trabalhadores para confecções e metalurgia

O setor de metalurgia é a área com mais dificuldade em encontrar profissionais para fechar as vagas. “Soldadores, mecânicos, e também no setor de confecções [costureiras]. Por isso que visitamos as empresas para saber quais profissionais elas precisam. Se não forem qualificados, a Agência, em parceria com o Senai, disponibiliza doscursos de capacitação”, informou Daniela Brandielli Pes durante a reunião da Acefb.

Para auxiliar as empresas na contratação e facilitar a vida das pessoas que precisam de empregos, a Agência do Trabalhador e o Poupa Tempo, do Bairro São Miguel, lançaram o projeto Empregabilidade nos Bairros. Por este projeto, os setores de recursos humanos das empresas interessadas, a Agência e o Poupa Tempo vão aos bairros para expor as vagas e fazer o processo inicial de seleção.

Grandes indústrias

A Companhia de Alimentos Vibra, que possui frigoríficos em Pato Branco e Itapejara D’Oeste, e a BRF, unidade de Francisco Beltrão, já participaram do Empregabilidade nos Bairros. As empresas estão sentindo dificuldade de suprir as vagas abertas principalmente no setor de linha de produção e, por isso, vêm recorrendo a outros municípios. A captadora da Agência do Trabalhador informou: “A gente tem essa procura, e busca atender, oferecer e da mesma forma continuamos tendo essa dificuldade de colocação”.

Duas dificuldades

Uma indústria de metalurgia consultada pelo JdeB expôs algumas questões que vêm interferindo na contratação de pessoal. Há pessoas que não querem trabalhar em empresas que não estejam instaladas na área central e, por isso, se sujeitam até a ganhar salários menores. Outra questão: há pessoas que não querem pegar ônibus coletivo para trabalhar em empresas mais afastadas da área central. O salário na linha de produção da área de metalurgia fica na faixa de R$ 1.500 a R$ 1.600. Porém, no segmento metal-mecânico, há empresas que pagam salários maiores diante da demanda de serviços.

Escolaridade é importante

A qualificação profissional deixou de ser critério obrigatório pelas empresas. Mas Daniela comentou: “Tem muitos candidatos qualificados, muitas empresas já abriram mão da experiência comprovada, mas ainda assim eles pedem ao menos uma escolaridade mínima, algo assim e é algo que a gente tem tido muita dificuldade, então estamos orientando o candidato para onde ele deve ir, ver qual é a área que ele mais gostaria de estar trabalhando. Esse projeto Empregabilidade nos Bairros é também para alcançar esse público que talvez não consiga vir com frequência na Agência, então vamos até lá para aproximar a empresa deles”.

Serviços da Agência do Trabalhador

Entre os serviços prestados pela Agência do Trabalhador estão a intermediação da mão de obra, encaminhamento do seguro desemprego, emissão de Carteira de Trabalho Digital (desde setembro de 2019), pesquisa do histórico do trabalhador – Pró Mãe e Depen, captação de vagas de emprego e visitas às empresas.

Municípios que mais se destacaram pelas agências

• 5° lugar: Cascavel com 1.598 trabalhadores efetivados.
• 6° lugar: Curitiba com 1.561 trabalhadores efetivados.
• 7° lugar: Foz do Iguaçu com 1.381 trabalhadores efetivados.
• 8° lugar: Ponta Grossa com 1.227 trabalhadores efetivados.
• 9° luga: com Francisco Beltrão com 1.220 trabalhadores efetivados.

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