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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

Previsão da inflação é de queda; PIB sobe

FMI melhora projeção para crescimento do PIB do Brasil em 2022; queda nos preços dos combustíveis influenciou na inflação de julho. Os transportes poderão ter deflação de 1,08%.

ABr – O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou de forma expressiva a estimativa para o crescimento da atividade brasileira, neste ano, apesar das dificuldades enfrentadas pela economia global. Entretanto, passou a ver desempenho mais fraco em 2023. Na revisão das estimativas em seu relatório Perspectiva Econômica Global, o FMI passou a estimar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano em 1,7%, bem acima da taxa de 0,8% calculada em abril. Para 2023, o relatório do FMI indica que a expansão da atividade será de 1,1%, 0,3 ponto percentual a menos do que o previsto em abril. A estimativa do FMI, no entanto, ainda está um pouco abaixo da do governo, que calcula que o PIB brasileiro deve crescer 2%, neste ano. A previsão do Ministério da Economia para 2023 é de 2,5%.

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Economia mundial

De acordo com as previsões do FMI, o crescimento do PIB global desacelerará para 3,2% em 2022, ante uma previsão de 3,6%, divulgada em abril. O crescimento mundial se recuperou em 2021 para 6,1% depois que a pandemia da covid-19 esmagou a produção global em 2020 com contração de 3,1%. “A perspectiva piorou significativamente desde abril. O mundo poderá em breve estar à beira de uma recessão global, apenas dois anos após a última”, disse o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em comunicado.

Inflação cai; acumulado do ano é de 5,79%

Prévia da inflação oficial cai para 0,13% em julho. É a menor taxa mensal do IPCA-15 desde junho de 2020 (0,02%). O indicador acumula inflação de 5,79% no ano e de 11,39% em 12 meses. O maior impacto da prévia da inflação em julho veio do grupo alimentação e bebidas, com alta de preços de 1,16% no período, acima do 0,25% da prévia de junho. Entre os alimentos que mais colaboraram com a alta de preços está o leite longa vida, que subiu 22,27% no período. Derivados do leite também tiveram inflação: requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%). Outros produtos com destaque foram as frutas (4,03%), feijão-carioca (4,25%) e pão francês (1,47%).

Deflação

Os transportes foram os gastos que mais contribuíram para conter a prévia da inflação em julho. Eles registraram deflação (queda de preços) de 1,08% no período. Na prévia de junho, o grupo havia registrado inflação de 0,84%. O resultado em julho foi influenciado pelas quedas de preços dos combustíveis (-4,88%), em especial a gasolina (-5,01%) e o etanol (-8,16%). Ao mesmo tempo, as passagens aéreas subiram 8,13%. Os demais grupos de despesas tiveram as seguintes variações de preços: vestuário (1,39%), despesas pessoais (0,79%), saúde e cuidados pessoais (0,71%), artigos de residência (0,39%), educação (0,07%), comunicação (-0,05%) e habitação (-0,78%).

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