
JdeB – O torcedor do Ampere pode estar presenciando o melhor plantel da história do clube. Quarto colocado da Série Ouro, a equipe curte o status da posição que, se confirmada até o fim da primeira fase, colocará a Raposa direto nas quartas de final do Campeonato Paranaense de Futsal. O desempenho pode superar o alcançado em 2014, quando terminou entre os oito primeiros e caiu no mata-mata – único disputado nas cinco participações na elite.
Em 2022, o objetivo imposto pela diretoria foi o mesmo desde que conquistou o acesso em 2018: a permanência. Mas, com 18 dos 26 jogos da primeira fase, soma o dobro de pontos do primeiro time da zona de rebaixamento, o Palmas, que soma 13 pontos. A filosofia do “pés no chão” propagada pelo técnico Dalton Bacana está em voga.
“Matematicamente não fugimos da queda, mas já demos um passo largo.”
Comendo pelas beiradas, o Ampere surpreendeu o gigante Cascavel, em pleno Ginásio da Neva. A última vítima foi o Marreco, terça-feira, 16, num estrondoso 6×0 – a maior goleada do confronto.
“Atacamos e nos defendemos conforme o comportamento do adversário. Quando fizemos 2×0, subimos a marcação e, apesar de ter somente oito atletas de linha, tínhamos ciência de que na quadra de defesa precisávamos ser ativos. O Marreco tem como característica a finalização. Então, se fôssemos passivos, seríamos muito agredidos.”
No duelo, chamou a atenção o Ginásio Municipal de Santa Izabel do Oeste lotado. A mudança de casa, obrigatória por conta das dimensões não oficiais do Ginásio Rondinha e a reforma do Ginásio dos Arcos, até aqui parece não ter efeito negativo no time: existe apoio das arquibancadas. É o que importa.