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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Promessas do karatê, irmãs buscam
apoio para competições

Ambas começaram a treinar com 6 anos.

Emanuele e Maria Eduarda já conquistaram 104 medalhas e troféus. Foto: Leandro Czerniaski/JdeB.

JdeB – A mochila carregada de medalhas e troféus é um dos orgulhos da diarista Erilde de Paula, de Francisco Beltrão. Ela é mãe da Maria Eduarda (13 anos) e Emanuele Vitória (de 10), ambas caratecas reconhecidas em competições pelo Paraná e em outros estados. Desde que o esporte entrou na vida da família – a mãe também começou a praticar há alguns anos – as duas já somam 101 medalhas e três troféus, que exibem com orgulho.
Maria, a mais velha, começou a praticar karatê na escola de tempo integral do Bairro Padre Ulrico. No começo era mais uma brincadeira, até que foi na primeira competição, se destacou e despertou o interesse dos professores, que viram potencial na menina de 6 anos. De lá pra cá, obteve muitas conquistas no esporte e já é faixa marrom, mas ainda lembra com carinho da primeira medalha.

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“Essa que ganhei em Campo Mourão é a mais importante pra mim porque foi o pontapé, a inspiração pra ir adiante e ver que esse era um mundo possível pra mim, de ser uma atleta”, comenta a jovem, que pretende ser professora.

O exemplo dela serviu de inspiração para a caçula, que vem se destacando em campeonatos e já obteve 24 premiações – a primeira vez que subiu no alto do pódio foi justamente no Dia das Mães, um baita presente. Elas treinam em projetos na Escola Oficina, Escola Bom Pastor, Sagrado Coração, Associação Real Lince e Exploradores do Rei.
O outro motivo de orgulho da mãe é ver que as duas se tornaram boas pessoas por meio do esporte.

“Já ouvi dizer que o karatê não serve pra nada, mas olha o quanto elas já conquistaram, além de serem meninas educadas, comprometidas, que têm um comportamento melhor do que antes de treinar. Dentro das minhas condições, faço tudo que é possível pra incentivar elas”, cita Erilde, mãe solo que trabalha com faxinas para sustentar a casa.

Para participar dos campeonatos e fazer os cursos necessários para se graduar, a mãe promove rifas e vaquinhas. Tem alguns conhecidos e instituições que bancam uma parte dos custos, além da ajuda do município com inscrições e viagens. Mas Erilde diz que toda colaboração é bem-vinda e agora busca apoio de empresas para as próximas competições e cursos.

“Elas já mostraram muito, mas tendo essa segurança e apoio vão longe.”
O contato dela é o (46) 9.9924-9246.

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