O principal inconveniente para aqueles que estão com dívidas em atraso é a dificuldade, ou quase impossibilidade, para adquirir novos créditos. Para essas situações, ainda existem alternativas que procuram dar respostas financeiras em épocas difíceis. Confira.
Pessoas com nome sujo são limitadas ao acesso aos serviços financeiros como um mecanismo de proteção ao crédito. Assim, é importante ficar informado pois mesmo com contas em atraso existem instituições financeiras que oferecem opções. Nesse sentido, a Caixa Econômica Federal disponibiliza uma linha de crédito para clientes com um perfil creditício ruim.
Mas, vamos começar pelo início: o que quer dizer que uma pessoa esteja negativada?
Estar negativado, ou com “o nome sujo”, não é apenas estar com dívidas. Para que uma pessoa ingresse nesse perfil é preciso que ela tenha alguma dívida vigente e, além disso, que não tenha cumprido com as datas de pagamento ou, diretamente, tenha deixado de pagar aquelas dívidas.
Quando alguma situação dessas acontece, o CPF da pessoa costuma ser registrado em órgãos de proteção ao crédito, como a Serasa, Boa Vista e SPC. Ao mesmo tempo, cada banco ou instituição financeira tem a sua própria base de dados interna, na qual ficam registradas as inadimplências com esse banco particularmente.
Desse jeito, o perfil da pessoa “negativada” aparece para o mercado como mau pagador, indicando que emprestar dinheiro para ela gera maior risco de não conseguir recuperar o valor. Contudo, se qualquer um com o nome sujo conseguisse obter um crédito, ele provavelmente estará com taxas de juros bem altas.
Essa situação está tomando conta de cada vez mais pessoas considerando que quatro em cada dez famílias têm o nome sujo de acordo com uma pesquisa do SPC.
Opções da Caixa para negativados
É claro que atualmente uma das alternativas de empréstimo pessoal online ou presencial mais atraentes para quem está com limitações financeiras é o consignado. O problema é que nem todas as pessoas têm disponibilidade dessas modalidades, pois ele apenas é liberado para beneficiários e aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para funcionários públicos ou funcionários do setor privado com carteira assinada.
Fora disso existe a opção, oferecida pela Caixa já faz anos, da modalidade de empréstimo por penhor, ou seja, quando o cliente entrega um bem material de certo valor (ex. jóias, relógios, saldo do FGTS, etc.) para o banco como mecanismo para garantir o pagamento do crédito. No caso das parcelas não forem pagas, a instituição vai ter direito de leiloar o bem para recuperar o valor total.
A exigência de ter que deixar um bem como mecanismo de garantia tem a ver com o risco que se reflete no perfil do cliente, quem provavelmente já tenha antecedentes de inadimplência. Obviamente, se as parcelas forem pagas dentro do prazo, o cliente poderá recuperar o objeto penhorado.
Para solicitar este crédito, o cliente precisa procurar por uma agência habilitada e comparecer com o bem que procura penhorar. A avaliação dele é feita na hora por um funcionário do banco e, se for aceito, o dinheiro é liberado no momento.
