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Francisco Beltrão
terça-feira, 01 de julho de 2025

Edição 8.236

01/07/2025

700 mil paranaenses não tomaram nenhuma dose contra a covid

AEN/Sesa – “Estamos mais perto do fim do que do começo da pandemia, mas ainda não chegamos lá. A vacina é o único caminho para esta realidade”, afirmou quarta-feira, 7, o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, durante o 2º Seminário Estadual de Imunização, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O encontro ocorreu no segundo dia do evento Saúde em Campo, em Curitiba.

De acordo com o palestrante, a imunização completa será o diferencial entre contrair a covid-19 em sua forma leve ou grave. “Hoje não vemos os quadros pulmonares extensos como havia antes da vacina. Justamente por isso ela tem um papel importantíssimo neste momento. As pandemias acabam quando o vírus é confrontado com uma população imunizada e protegidas”, reforçou.

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“A imunização é um exemplo de sucesso ao longo dos anos, com a integração entre as áreas da Saúde, trazendo segurança à população. Essa é a única forma de evitar a reintrodução de vírus já erradicados”, completou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Por isso todos os dias temos insistido na vacinação. Temos que superar a baixa cobertura e incentivar a população na busca dos imunizantes, combatendo as falsas notícias e qualquer desinformação sobre o assunto”.

Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) mostram que desde a chegada da Covid-19, em março de 2020, nenhuma das vacinas preconizadas para a rotina das crianças menores de dois anos de idade elencadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) atingiu 90% de cobertura vacinal no Paraná. São elas: BCG, febre amarela, hepatite A e B, meningocócica C, pentavalente, pneumocóccica, poliomielite, rotavírus humano e tríplice viral.

O imunizante que previne contra a hepatite B, por exemplo, fechou 2021 com a menor cobertura desde 2015, somando apenas 58% do público-alvo imunizado. Neste ano o indicador está em 64%.

Na luta contra a covid-19 mais de 700 mil paranaenses não tomaram nenhuma dose. Todas as pessoas que possuam doses em atraso ou que ainda não tenham se vacinado contra a doença devem procurar uma Unidade de Saúde e agendar sua imunização. As vacinas estão disponíveis nos 399 municípios do Estado.

Número de casos de covid cresce em Beltrão

JdeB – O boletim semanal de covid-19 em Francisco Beltrão, referente ao período de 28 de novembro a 5 de dezembro, aponta 468 novos casos da doença, um aumento em relação ao boletim do dia 28, quando foram 245 confirmados. Em entrevista ontem à Rádio Onda Sul, o secretário de Saúde, Manoel Brezolin, reconheceu que houve aumento de confirmações da doença.

São 484 casos no município. É que 16 pessoas foram diagnosticadas com a doença na semana anterior e não tiveram alta ainda. Por isso, 482 pessoas estavam em isolamento domiciliar no começo desta semana, duas pessoas internadas, uma em leito de UTI e uma em enfermaria, e houve uma morte em decorrência de complicações causadas pela doença.

O Hospital São Francisco, que tem dez leitos de UTI, estava com todos ocupados; no Hospital Regional, com 20 leitos de UTI, a ocupação também era total; no Ceonc, que tem cinco leitos de UTI, três estavam ocupados; e na Policlínica São Vicente de Paula, seis dos dez leitos tinham pacientes.

Manoel Brezolin disse que houve um aumento bem significativo de casos. Mas ressaltou que a maioria são pessoas que tiveram sintomas leves. Disse que há discussões sobre medidas efetivas para esta situação, mas frisou que a intenção é reforçar a convocação das pessoas para que procurem as unidades básicas de saúde e recebam as doses da vacina. Nos últimos tempos, a procura de pessoas que buscam as vacinas contra a covid está muito baixa nas unidades de saúde.

Desde março de 2020, quando começou a pandemia, 36.683 beltronenses desenvolveram a doença e 35.882 se recuperaram. São, até agora, 317 mortes em decorrência da covid no município.

Manoel informou que as crianças na faixa de seis meses a dois anos de idade podem tomar o imunizante. As crianças de 3 a 11 anos têm outra vacina específica e já podem estar com duas doses. Na faixa de 12 a 39 anos, conforme Manoel, tem que ter pelo menos três doses já tomadas. Manoel ressaltou que as pessoas que estão com as vacinas em dia não têm tido problemas graves.

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