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Francisco Beltrão
domingo, 15 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Com cultivo atrasado, região ainda não colheu feijão

JdeB – A primeira safra de feijão 2022-2023 ocupa uma área de cinco mil hectares na região de Pato Branco. A produção destas áreas é, basicamente, para fazer semente que será usada na segunda safra (safrinha 2022/2023).

Ivano Carniel, técnico do Deral/Seab núcleo de Pato Branco, diz que este feijão “não tá em condições boas porque pegou toda aquela chuva do mês de outubro, noites frias. Então, ele não se desenvolve bem, deve estar com produtividade baixa”. Ivano conta que não tem áreas de feijão colhidas, ainda. “É que o cultivo ficou atrasado. Geralmente o feijão, na última semana do ano, sempre tinha alguma colheita, mas não, não vai ter [agora], tá atrasado.”

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Ivano Carniel: feijão ainda não começou a ser colhido. Foto: Arquivo/JdeB.

A previsão inicial de colheita era nove mil a dez mil toneladas.  Na safra de milho e soja, o plantio foi atrasado por causa da estiagem de setembro. “Setembro, outubro e novembro foram meses com noites frias, tempo encoberto, com baixa luminosidade, fez com que houvesse o atraso de desenvolvimento das lavouras. Então, elas não estão com o desenvolvimento a contento, não estão satisfatórias”, informa o técnico. Foram plantados 28 mil hectares na primeira safra de milho e a previsão inicial de colheita é de 294 mil a 322 mil toneladas. 

“Em relação à soja, a gente ainda mantém a estimativa inicial de produção aqui na região. Porém, as lavouras não estão no potencial máximo, porque nós tivemos no mês de outubro quase 600 milímetros de chuva, e novembro e dezembro até agora, até essa semana, estava seco”, diz Ivano. A soja ocupa uma 340.400 hectares e a produção estimada está entre 2.242.460 toneladas a 1.344.580 toneladas. 

Por enquanto, o Deral-Seab mantém a estimativa inicial de produção entre o mínimo e o máximo. “Só que o máximo não vai atingir. Então, deve ser um pouquinho abaixo do valor mínimo. Porém, ainda há uma condição de capacidade de recuperação das lavouras, tá numa incógnita, a única coisa certa, que eu falei, ela não está no potencial máximo.” com certeza.

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