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Francisco Beltrão
sexta-feira, 27 de junho de 2025

Edição 8.234

27/06/2025

Eu não sou um homem fácil

Netflix/Reprodução

Por Murilo Fabris – Se existe uma lista de filmes que todo mundo deve ver pelo menos uma vez, “Eu não sou um homem fácil”, precisa estar lá. Lançado pela Netflix em 2018, o filme francês é uma aula de empatia e aprendizado.

Como seria uma sociedade que dá aos homens todo o peso atribuído às mulheres? É isso que Damien, um machista da pior espécie, vai ter que enfrentar após um pequeno acidente. O protagonista acorda em um planeta dominado por elas, onde maternidade, os deveres da casa, assédios e desrespeitos vão ser enfrentados pelo “sexo frágil”, no caso, os machos.

Divertido, o enredo vai brincando com as situações que até então soavam normais de outro ponto de vista. Xingamentos como “mulherzinha” se invertem: se alguém é frágil e fraco, agora é chamado de “homenzinho”. Somos presenteados com a falta de jeito que o sexo masculino lida com coisas banais, como preparar comida e cuidar dos filhos, enquanto as esposas assistem uma partida de futebol, por exemplo; ou então, como elas exigem que eles se depilem e não tenham estrias para a hora h.

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Quando o fim chega perto, o telespectador já está mais do que convencido a repensar certas coisas. Difícil achar longas que divertem e, ao mesmo tempo, ensinam algo de bom. Esse é a exceção.

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