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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Paranaenses iniciam o ano tão endividados quanto encerraram 2022

Pesquisa da CNC e Fecomércio PR mostra que 96,4% das famílias do estado possuíam algum tipo de dívida em janeiro, o mesmo percentual de dezembro

14/02/2023

Os paranaenses começaram o ano do mesmo jeito que encerraram 2022: endividados. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), o total de famílias endividadas no estado permaneceu em 96,4%, como em dezembro do ano passado, que por sinal, foi o maior nível de endividamento dos últimos 13 anos.

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Foto: Assessoria

O endividamento está praticamente no mesmo patamar entre os mais ricos e os mais pobres. Os números de janeiro mostram que 96,3% das famílias com rendimento mensal até dez salários mínimos possuíam algum tipo de dívida. Já entre as famílias com renda acima deste patamar, 96,4% estavam endividadas. Entretanto, desde o segundo semestre do ano passado observa-se a acentuação de dívidas entre as famílias de menor renda, que chegaram ao segundo maior pico de endividamento da série histórica em dezembro, percentual que se manteve em janeiro de 2023.

Foto: Assessoria

O Paraná começou o ano no topo da lista nacional de endividados. A média brasileira também é a mesma de dezembro, com 78%.

Um ponto positivo foi que em janeiro houve redução na inadimplência dos paranaenses. Enquanto em dezembro 23,8% dos endividados estavam com as dívidas atrasadas, no primeiro mês de 2023, essa parcela caiu para 22,2%. Já as famílias sem condições de quitar seus débitos correspondiam a 8,4% no fim do ano passado e em janeiro eram 7,4%.

Foto: Assessoria

Tipo de dívida

A fatura do cartão é o que mais pesa no bolso dos paranaenses e representou 85,1% das dívidas. Em dezembro, o parcelamento no cartão de crédito era ainda mais acentuado, concentrando 88,2% das dívidas.

O financiamento de veículo somou 9,3% das dívidas em janeiro e o financiamento imobiliário, 5,3%.

Foto: Assessoria

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