A Azul Conecta, com aeronaves menores, transportará passageiros e cargas.
JdeB – Cesar Merigo, diretor da Azul Conecta, de São Paulo, esteve em Francisco Beltrão no começo desta semana para conversar com as lideranças políticas e empresariais. A companhia aérea regional deixou de operar a linha aérea Beltrão-Curitiba há poucos meses, mas trouxe uma nova proposta para ser avaliada com vistas a uma parceria. “A Azul Conecta vem trazer uma solução da Azul Linhas Aéreas, não existe interesse em colocar linha pelo menos no momento. A malha aérea é muito dinâmica, isso pode mudar. Para não deixar alguns municípios descobertos com a questão de voos, a Azul Conecta, com suas aeronaves menores, traz a solução do fretamento tanto para o transporte de passageiros como para cargas”, disse Merigo.
A Azul propôs em oferecer voos diários, de segunda a sexta-feira, em horário de ida e volta que favoreça os deslocamentos de pessoas – profissionais liberais, lideranças empresariais e políticas, empresários e representantes de empresas – de Beltrão para Curitiba. As pessoas teriam o dia todo para resolver problemas, participar de audiências ou consulta médica na capital e retornariam à noite pra Beltrão.
A Azul Conecta opera com os aviões Cessna Caravan, com capacidade para nove passageiros e dois tripulantes. Merigo disse que ainda não há definição. “Nós estamos conversando.” Mas explicou como pode ocorrer a parceria. “Existe a Lei Federal 13.019 que permite às prefeituras subsidiar com alguma associação que tenha pelo menos um ano em atividade [a parceira]. Normalmente, a gente tá sendo pioneiro nesse desenho [de voo]. Em Minas Gerais tem dois municípios que estamos com as negociações bem avançadas, em que Azul Conecta faz um contrato com a Associação, e a Prefeitura, por esta lei federal, pode subsidiar [os custos] e a associação pode, inclusive, vender os assentos e ter até lucro.”
Por esta proposta de parceria, a Azul Conecta não vende as passagens, faz apenas o serviço de fretamento do voo. No momento, não há definição de valores das passagens. “A negociação, no momento, é o custo do fretamento da aeronave”, ressalta Merigo.
