Na tarde do domingo de 23 de maio de 2021, estava eu em minha casa, em Laranjeiras do Sul, bebendo de meu tereré, quando recebi uma mensagem do jornalista Adolfo Pegoraro. Na época, nos conhecíamos por nossos trabalhos de divulgação do futsal paranaense. Pensei; “deve vir me pedir alguma informação ou contato”. Não era isso.
Lá por novembro de 2019, eu havia manifestado a ele minha vontade de trabalhar num grande centro. Adolfo, então jornalista esportivo do Jornal de Beltrão, estava assumindo o cargo de diretor-administrativo da empresa e precisava de alguém para assumir a página. Me convidou para escrever duas matérias por dia, como freelancer, direto de Laranjeiras. Topei sem pensar duas vezes.
E foi assim que, no dia 25 de maio de 2021, numa entrevista com o presidente do Clube Esportivo União, Ivo Sendeski, sobre os preparativos para a Segunda Divisão, estreei no JdeB. Um orgulho imenso – e assim continua sendo, passados dois anos desta parceria que me rendeu incontáveis boas coisas.
Em janeiro de 2022, mudei-me para Francisco Beltrão em definitivo. Desde então, sou realizado pelas oportunidades profissionais que a cidade me proporcionou. Tudo começou com o JdeB e, através dele, outras portas se abriram: a Ação TV – através de Adolfo Pegoraro e sua esposa, Luma; e, mais recentemente, o grupo do Diário da Informação, na TV Beltrão, com Derli e Matheus Viana.
Desde então, no Jornal, além de responder pelos textos esportivos, faço as vezes de crítico literário na coluna “Meninos, eu li” – numa das coisas que mais sinto satisfação em fazer, escrever sobre literatura brasileira. Na Ação TV, comento o Placar na Web, assim como nos jogos e, quando preciso, ataco de repórter a narrador.
Assim como na TV Beltrão: iniciei a parceria em dezembro de 2022, apresentando temporariamente o “Edição Regional”, durante as férias de Derli e Matheus. Em janeiro, retomamos a parceria e, desde então, estou nas reportagens de rua do “Diário da Informação”. Penso que a versatilidade é futuro dos jornalistas.
Além do trabalho, o Jornal me proporcionou conhecer de perto e tornar-me amigo de grandes profissionais. Resta agradecer a Adolfo, Ivo Pegoraro, Flávio Pedron e a todos os colegas – sem esquecer do público-leitor – pelos pouco mais de 700 dias.
