Nesta semana, mais precisamente quinta-feira, 27, o corretor de imóveis de Francisco Beltrão José Carlos Vieira, 55 anos, comemorou seus 25 anos de atividade. “Eu sempre quis ser corretor de imóvel, desde piazito”, diz, feliz com sua vida profissional, que agora chega a duas décadas e meia de trabalho, sempre com o apoio fundamental da família, sua esposa, Silvânia Acco Vieira, e as filhas, Luíza Acco Vieira (casada com Gabriel Soares, e eles têm a filha Martina, neta de José Carlos e da Silvânia), Natália Acco Vieira e Isabela Acco Vieira. Confira os tópicos a seguir, numa conversa que ele fala da sua vida.
“Eu nasci aqui em Francisco Beltrão. Comecei a trabalhar desde muito cedo, fui office boy, fui secretário, fui pintor de parede, fui servente de pedreiro, servente de eletricista, servente de encanador, eu fiz um monte de coisa assim, várias atividades. Mas em 88 eu virei bombeiro, em 90 eu passei a sargento do Bombeiros, isso em Cascavel. Eu morava em Cascavel.”
“Fiquei em Cascavel até o finalzinho de 92, e fui trabalhar na Operação Praia e daí já fiquei em Curitiba trabalhando em Curitiba. E a escala de trabalho me permitia fazer uma atividade paralela, porque a pessoa trabalha 24 horas e folga 72. Eu fui procurar pra trabalhar como corretor. Era uma coisa que eu achava que seria interessante assim, uma atividade interessante, que eu sempre gostei.”

“Daí eu fui na imobiliária, o pessoal me falou assim: Ó, você tem que ter o Creci, daí na época não era muito fácil fazer o Creci, era difícil. Não consegui em Curitiba, e aí passou um tempo e eu tava fazendo faculdade de administração em Palmas e surgiu a oportunidade e eu entrei em uma multinacional, por conta da faculdade. E daí, na sequência, depois, eu abri um mercado, fiquei uns oito meses com o mercado, mas aí eu já tinha conseguido fazer o Creci. Daí eu fechei o mercado e surgiu a oportunidade de eu trabalhar com o pessoal em Renascença, fui convidado por um pessoal que trabalhava já no ramo imobiliário, mas não tinha o Creci. E eu tinha. Em seguida abri escritório de imobiliária em Marmeleiro. Comecei em 27 de julho de 1998 [quinta-feira passada, dia 27, os 25 anos].”
“Eu fazia o que eu gostava e faço até hoje. Hoje, se eu tivesse que repetir toda a minha vida, eu repetiria. Me desenvolvi, aprendi muito. Eu devo muito aos meus clientes, sabe? A parte da agricultura, eu sou nascido e criado na cidade, mas aprendi muito com os meus clientes da agricultura, conhecer terra, conhecer planta, saber custo de plantio. Saber calcular quanto tempo vai levar pro agricultor pagar a terra, com a safra. Isso tudo aprendi com meus clientes, então devo muito aos meus clientes e principalmente os clientes de Marmeleiro.”
“E tem gente que acha que eu sou de Marmeleiro, porque eu fui presidente da Associação Comercial . Marmeleiro naquele período que eu tive lá, então tive um bom relacionamento lá. E teve uma época que eu dominava o mercado em Marmeleiro, tinha quase todos os imóveis que entravam pra venda na cidade, entravam comigo.
Daí um amigo me convidou, o Paulo Guimarães, ele me convidou pra nós abrirmos o escritório junto, porque ele fazia um trabalho aqui em Beltrão, ele fazia um trabalho de topografia e não conflitava a atividade da Seab e também não conflitava com a minha atividade e era atividade até correlata, né? Daí eu abri uma filial aqui em Beltrão e continuei com Marmeleiro. Daí comecei a tocar aqui e lá. Só que depois eu não consegui um corretor pra ficar lá, o Creci exigiu que eu não podia ter os dois escritórios abertos, eu tinha que ter um corretor, lá e não tinha tanto corretor na época. Daí eu fechei em Marmeleiro e me fixei aqui, era 2001, 2002, por aí.”
“Vi Beltrão crescer, Beltrão cresceu muito. Quando saiu a Unisep, cresceu praquele lado. Quando teve a Unipar, cresceu pra lá. E agora a Cresol saiu lá em cima, estourou e agora vai estourar mais ainda, porque ela tá ampliando bastante.”