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Francisco Beltrão
sexta-feira, 20 de junho de 2025

Edição 8.229

20/06/2025

Sem Michael Scott, o escritório perde a graça

Por Murilo Fabris – Poucas coisas na vida me deixaram tão triste quanto a saída de Steve Carell da versão americana de The Office. Quando o intérprete do eterno Michael Scott foi embora na sétima temporada, eu inocentemente esperei sua volta, mas ficou claro que ele não retornaria, muito menos a graça que a série tinha com suas trapalhadas. É claro que as temporadas 8 e 9 (que também é a última) tem seus encantos, mas já não era a mesma coisa.

Durante quase dez anos a NBC exibiu a sitcom que acompanhava a rotina numa empresa de papel, onde todo tipo de maluquice acontecia. Tinha reuniões para assuntos banais, casais improváveis e muita, mas muita pegadinha. Todas elas protagonizadas e comentadas por personagens icônicos, que marcaram a cultura pop e, também, milhares de fãs. Creio que um dos grandes acertos de The Office foi, desde o começo, tratar o elenco e o telespectador como uma família, por vezes complicada, mas sempre unida.

Outro destaque ― que faz a série conquistar tanta gente até hoje, como foi o meu caso ― são os memes e a linguagem despojada dos diálogos. Como foi produzida de 2005 a 2013, o “politicamente correto” não é lá muito o forte do enredo.

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Mas, acima de tudo, o coração de tudo, ao menos para mim, é o adorável Michael Scott. Meio bobo, meio coração mole, sua falta de habilidades interpessoais proporcionaram uma fonte constante de comédia, constrangimento e momentos comoventes. O gerente regional que vivia a busca incessante por ser amado, finalmente conseguiu no fim.

Todas as temporadas de The Office estão disponíveis no Prime Vídeo.

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