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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Na Argentina, Milei promete plebiscito caso o Congresso recuse pacote de medidas

ABr e JdeB – O presidente da Argentina, Javier Milei, prometeu convocar um plebiscito caso o pacote de medidas de ajuste fiscal, desregulamentação e diminuição do papel do Estado na economia assinadas por ele seja rejeitado no Congresso. O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) tem 366 artigos, propõe um plano de estabilização de choque e visa a avançar ainda na privatização de empresas públicas. Em entrevista ao jornal La Nación, Milei disse: “Se rechaçarem o DNU, chamarei uma consulta popular. Quero que o Congresso me explique por que se põe contra algo que faz bem às pessoas.”

Protesto da esquerda

A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) na Argentina e a Confederação Geral do Trabalho (CGT) convocaram uma grande manifestação em frente ao Palácio da Justiça, na Praça dos Tribunais, em Buenos Aires. O protesto é reação a um decreto do governo do presidente Javier Milei, que determina a não renovação do contrato de servidores públicos incorporados ao longo de 2023.  Além da manifestação na Praça dos Tribunais, chamada de Dia Nacional de Luta, os sindicados de esquerda organizam atos em outras províncias, como bloqueio de estradas, greves e assembleias.

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Sem recesso para o parlamento

O presidente Javier Milei quer que o Congresso trabalhe e discuta o “decretaço” até o final de janeiro. Os parlamentares argentinos entrariam em recesso após as festas de fim de ano, mas o presidente argentino já avisou sobre “a convocação de sessões extraordinárias para até 31 de janeiro de 2024”. O tema ainda não entrou na pauta do Congresso — o partido de Milei (A Liberdade Avança) é minoria. “Apelamos à boa vontade e que estejam à altura da situação no contexto de urgência em que todos os argentinos estão imersos”, afirmou Manuel Adorni, porta-voz do governo.

Amanhã já tá valendo

Segundo o site UOL de notícias, o pacote de medidas anunciadas passa a valer a partir de amanhã, 30, mesmo sem a análise dos deputados e senadores. Cabe ao Congresso, no decorrer, aprovar ou rejeitar o documento.

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