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Francisco Beltrão
quinta-feira, 19 de junho de 2025

Edição 8.229

20/06/2025

URBANISMO

Moradores defendem a abertura da Rua Clevelândia, no Vila Nova

Prefeito Cleber Fontana disse que é possível fazer a obra, assim como também a ligação dos bairros Nossa Senhora Aparecida e São Cristóvão pela rua Antonio Carneiro Neto: “tem estudo pra isso”.


Esquina das ruas Clevelândia e Argentina, no bairro Vila Nova, próximo ao Morro do Tabor: moradores estão pedindo a abertura da rua Clevelândia. Foto: Adolfo Pegoraro/JdeB.

Por Adolfo Pegoraro – Com a revitalização de toda a Rua Maringá, entre os bairros Vila Nova e Miniguaçu, em Francisco Beltrão, os motoristas estão tendo que utilizar bastante as ruas Londrina e Clevelândia para desviar dos colaboradores e máquinas da Dalba Engenharia, que está executando a obra da administração municipal.

O problema maior é que a Rua Clevelândia começa na Avenida Júlio Assis Cavalheiro e termina na Rua Argentina, parando no Morro do Tabor. Só que depois da Rua Elias Scalco (que para subir no Morro do Tabor passa a se chamar Rua Irmão Cirilo), a Clevelândia tem sequência e segue até a Venezuela, já quase no bairro Seminário.

Para dar mais fluidez ao trânsito e desafogar a Rua Maringá e a Avenida União da Vitória, moradores do Bairro Vila Nova estão cobrando da administração municipal a abertura da Rua Clevelândia, entre a Argentina e a Elias Scalco. “Isso aí é uma promessa antiga do poder público, dá uns 80 metros de obra pra ligar a Rua Clevelândia. Com a Maringá fechada, não tem por onde passar, tem que fazer mais de três quadras pra chegar até aqui, vindo pelo Bairro Seminário. Aqui vai umas 40 horas de máquina, já daria pra emendar a Clevelândia. Aí o caminho já fica feito pros moradores do Vila Nova e do Miniguaçu e também pra quem quiser desviar a União da Vitória”, comenta Aristides Krefta, que mora bem na esquina da Argentina com a Clevelândia há quase 40 anos.

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Patroleiro aposentado da Prefeitura de Francisco Beltrão há mais de seis anos, ele trabalhou por 41 anos como funcionário municipal e tem experiência em obras como essa. “Eu mesmo patrolei o terreno da minha casa, conheço bem esse tipo de obra. Não é muito difícil de fazer, não precisa baixar tanto, até porque os carros precisam passar devagar aqui, respeitando a velocidade sempre”, complementa Krafta.

Da Unisep à Unipar

Hoje em dia, quem precisa se deslocar da Unisep, no Bairro Miniguaçu, até a Unipar, no Bairro Industrial, utiliza muito a Rua Clevelândia. O caminho é pela Rua Peru, utilizando a Maringá, depois a Argentina até cair na Clevelândia, que vai dar acesso à Júlio Assis, depois de passar por trás do campo do CTG e da Unioeste. “O custo dessa obra não é elevado se comparado ao benefício que vai trazer para esses bairros aqui no entorno”, complementa Aristides.

Resposta do prefeito

Ontem pela manhã, em entrevista para a Rádio Educadora, o prefeito Cleber Fontana (PSDB) comentou sobre essa questão da Rua Clevelândia. “Nós temos sempre projetos, o município nunca para e nunca vai estar pronto. Se você pegar o caso da rua atrás da Policlínica, tinha um pedido de abertura daquela escadaria há 30 anos, nós fizemos essa obra. Ali na Antonio Silvio Barbieri, vocês lembram bem que passava um carro por vez, nós fizemos o alargamento e foi uma obra muito difícil de fazer na época, tivemos que romper muita pedra no barranco, numa extensão muito grande, agora tá ótimo ali. Fizemos também atrás do Parque de Exposições, na Rua Canário, a abertura do acesso entre os bairros Miniguaçu e Entre Rios. Enfim, são diversos pontos que nós abrimos e asfaltaram, melhoramos o contorno. Mas sempre vai ficar uma coisa ou outra pra fazer. Ali na Rua Clevelândia é uma obra que dá pra fazer, há um estudo já, não é um trânsito tão intenso, mas tem sim a possibilidade de fazer. Assim como também tem a possibilidade de fazer uma abertura lá na Antonio Carneiro Neto pra ligar os bairros Nossa Senhora Aparecida e São Cristóvão. Assim como também tem a questão de quando for retirado o Aeroporto Paulo Abdala, vamos poder fazer ligações da região mais central com a região da Cidade Norte. Então as coisas precisam estar sempre acontecendo, pois o município está crescendo e essas demandas são sinais de progresso”, disse o prefeito Cleber Fontana.

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