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Francisco Beltrão
domingo, 29 de junho de 2025

Edição 8.235

28/06/2025

EXPANSÃO ECONÔMICA E SOCIAL

Pato Branco, uma jornada de crescimento e desenvolvimento

O povoado começou a se desenvolver nos anos de 1930, ao redor da primeira igreja. E o primeiro professor, Juvenal Cardoso, lecionava em sua casa. “Estavam edificados os dois aspectos fundamentais para o início de uma história: fé e educação.”


Onde tudo começou, a primeira Igreja construída pelos freis Franciscanos nos anos de 1930, tempo da Vila Nova. No seu entorno formava-se o futuro núcleo urbano de Pato Branco, a pequena vila de pioneiros que acreditavam no potencial da região. Foto: Arquivo do JdeB.

Por Beto Rossatti – Imerso no coração do Sudoeste paranaense, Pato Branco é um município que se destaca pela sua história rica e pela dinâmica transformação que o levou a se tornar um importante centro econômico e cultural da região. Com uma trajetória marcada pela chegada de imigrantes, pela força do agronegócio e pela busca constante por inovação, Pato Branco é um exemplo de como uma cidade pode crescer e se desenvolver de forma sustentável.

O nascimento de uma cidade

A história de Pato Branco remonta ao início século 20, quando a região era habitada por indígenas Kaingang e Guarani. A chegada dos primeiros colonizadores, principalmente de origem europeia, marcou o início da ocupação do território. A diversidade cultural desses imigrantes, com suas tradições e conhecimentos, contribuiu significativamente para o desenvolvimento da região. A origem do nome “Pato Branco” é curiosa. Inicialmente, o povoado era conhecido como Vila Nova de Clevelândia. Os historiadores contam que a versão mais provável foi a da proximidade com o Rio Pato Branco e a instalação de um posto telegráfico com esse nome às margens do rio. Daí popularizou  a denominação atual.

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O livro do professor Sitilo narra assim o surgimento do nome de Pato Branco:

(…) “Vila Nova” era o nome atribuído à localidade na época. Contudo, no final da década de 1930, o prefixo do telégrafo divulgou consigo a expressão “Pato Branco”, uma vez que os operadores chamavam a unidade de “posto do Rio Pato Branco”, pois a mesma situava-se nas proximidades desse rio (Voltolini, 2005, p. 181-183).

Fé e religiosidade foram os primeiros elos de ligação da futura cidade

A obra do escritor pato-branquense Sitilo Voltolini conta que Pato Branco surgiu a partir da edificação de sua primeira capela na cidade, na área que hoje é a Praça Getúlio Vargas. O escritor relata em seu livro “O Retorno” que tudo girava em torno da Igreja, onde as coisas aconteciam no centro da pequena vila que se formava, ao lado da Igreja, que foi construída no local pelos freis Franciscanos em 1930.

A partir da Igreja e da praça, as famílias pioneiras passaram a instalar o comércio que começava a se formar. Depois da Igreja veio a construção da primeira escola do futuro município. O professor Juvenal Cardoso, reconhecido como o primeiro professor de Pato Branco, e que hoje é homenageado com o nome do Aeroporto Regional de Pato Branco “Professor Juvenal Cardoso”, instalou a primeira escola em sua própria casa. Estavam edificados os dois aspectos fundamentais para o início de uma história: fé e educação.

A cidade crescia e era polo de convergência de novos negócios no Sudoeste

Pato Branco crescia e novos moradores chegavam a cada ano, buscando as oportunidades que o novo povoado parecia oferecer. Logo, famílias pioneiras perceberam a oportunidade e investiram no primeiro hotel. Foi entre os anos de 1940 e 1950 que Pedro Ramires de Mello transformou o armazém da família no Hotel Brasil, que foi mudando de mãos e nos idos de 1950 transformou-se no Hotel Rodoviária. O eixo de desenvolvimento estava ali, no entorno da Praça Getúlio Vargas.

Praça Brasil

Na verdade, o primeiro nome da hoje conhecida Praça Presidente Vargas foi “Praça Brasil”. Foi o prefeito Plácido Machado que no dia 25 de outubro de 1953 publicou a Lei nº 49, de 1953, que deu o nome de Praça Presidente Vargas e também iniciou o batizado das primeiras ruas da área urbana.

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