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Francisco Beltrão
terça-feira, 24 de junho de 2025

Edição 8.231

24/06/2025

DERMATOLOGISTA ALERTA

Dermatologista alerta para os cuidadoscom a pele em época de radiação extrema

É importante lembrar que a radiação ultravioleta não provoca apenas danos localizados.


Dra. Bruna Letícia repassa dicas para proteção da pele. Foto: Arquivo Pessoal.

Por Niomar Pereira – Com as temperaturas altas e o índice de radiação ultravioleta (UV) chegando a níveis extremos, a dermatologista Bruna Letícia Toebe Dalcumune, de Francisco Beltrão, reforça a importância da proteção contra os raios solares para prevenir danos à pele, como envelhecimento precoce, queimaduras e o risco de câncer de pele. O índice ultravioleta (IUV) mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. Ele varia de 0 a 11 ou mais, sendo que níveis extremos podem causar queimaduras em menos de 10 minutos. Francisco Beltrão por vários dias registrou índice alto ou extremamente alto.

A médica especialista orienta que, em dias com índices UV muito altos, o ideal é evitar a exposição ao sol. Contudo, caso seja necessário sair, é essencial adotar medidas de proteção. “Sempre utilize filtro solar com FPS acima de 30, reaplicando o produto a cada duas horas, especialmente em situações de sudorese intensa, banhos de mar ou piscina. Além disso, complemente com roupas de proteção UV, chapéus e óculos escuros”, recomenda.

Bruna ainda ressalta a importância de aplicar a quantidade correta de protetor solar, seguindo a regra da colher de chá: “Para o rosto e pescoço, aplique o equivalente a uma colher de chá; para o tronco, duas colheres; para cada braço, uma colher; e para cada perna, duas colheres. Uma colher de chá equivale a aproximadamente três dedos de protetor, que é a quantidade adequada para face e pescoço.”

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Outra orientação muito importante é a proteção de todo o corpo nos dias de IUV extremos. Se uma pessoa protege o rosto, braços, tronco e pescoço, mas deixa uma pequena área do corpo exposta, como os pés, por exemplo, além de queimaduras localizadas, os danos à pele podem surgir em outros locais do corpo, ou seja, os efeitos da radiação não são apenas localizados, é preciso considerar o corpo como um todo.

A dermatologista também comenta que o acesso à informação tem facilitado o monitoramento dos níveis de radiação solar. “Hoje é possível verificar o IUV diariamente até pelos smartphones. Se o índice estiver entre muito alto e extremo, prefira permanecer na sombra e, se precisar se expor, reforce os cuidados com protetor solar e roupas adequadas (FPS 30+). Assim, você protege sua pele e evita problemas futuros”, alerta.

Entenda melhor o IUV

O Índice Ultravioleta (IUV) varia de 0 a 11 ou mais, sendo que os valores indicam o nível de radiação solar na superfície da Terra e o potencial de danos à pele e aos olhos humanos. Aqui está o que cada faixa geralmente representa:

– 0 a 2 (Baixo): Risco mínimo de danos pela exposição solar.

– 3 a 5 (Moderado): Necessidade de precauções, como usar protetor solar e óculos de sol.

– 6 a 7 (Alto): Risco elevado de danos. É importante usar proteção solar e evitar exposição prolongada.

– 8 a 10 (Muito Alto): Risco muito alto de danos. Medidas rigorosas de proteção são necessárias.

– 11+ (Extremo): Risco extremamente alto de danos. A exposição solar sem proteção pode causar queimaduras em minutos.

O IUV é mais intenso em horários próximos ao meio-dia, em áreas com pouca cobertura de nuvens, altitudes elevadas e superfícies refletoras como areia, neve e água. Além disso, o índice varia de acordo com a localização geográfica e a estação do ano, sendo geralmente mais alto em regiões tropicais e nos meses de verão.

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