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segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Campeão regional, Leandro Vivan celebra seus 50 anos

Uma festa no estádio Padre José Bosmans para comemorar seus 50 anos. Foto: Flávio Pedron.
Com os amigos é a “cereja do bolo”, diz Leandro Vivan. Foto: Flávio Pedron.

Por Flávio Pedron – Leandro Vivan, meia-atacante campeão de vários campeonatos de futebol (LBF e Aesupar) e futebol suíço da região, comemorou a chegada dos 50 anos com uma festa no último sábado, 11, no Estádio Padre José Bosmans e na sede social do Clube Palmeiras, em Ampere.

Leandro, que trabalha com representação comercial e mantém uma loja em Santo Antônio do Sudoeste, reuniu amigos, ex-jogadores de futebol, empresários, e pessoal da imprensa para um jogo de futebol disputado à tarde.

Mais de 40 ex-jogadores disputaram o amistoso. Uma equipe foi formada por atletas de Ampere e Santo Antônio e a outra por jogadores de Realeza e Pérola D´Oeste. Leandro jogou o primeiro tempo por uma equipe e o segundo pela outra. A equipe de Realeza/Pérola venceu o “confronto” por 6 a 4. Leandrinho marcou dois gols em cada um dos times.

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Para organizar o evento, o empresário teve o apoio de vários amigos e da esposa Josiane, dos filhos Yuri, Felipe e Davi – os filhos também estavam juntos no campo. 

Antes do jogo de confraternização, Leandro concedeu uma entrevista ao JdeB. Confira!

JdeB – Você, de cabeça, lembra quantos títulos  campeonatos conquistou na região?

Leandro Vivan – Foram regionais, campeonato da Liga Beltronensa de Futebol, ganhei oito campeona-tos, , sendo três por Realeza, dois por Santo Antônio, dois por Ampere e um por Pérola. Depois fui três vezes campeão da Asulpar, pelo time de Ampere. Os campeonatos paranaenses, eu fiquei quatro vezes campeão paranaense dos Jogos da AABB, que são o Gesab e o Genab. Fui campeão regional também, fui campeão seis vezes aqui da nossa região. Tenho vários títulos municipais, hoje eu jogo no ABC em Foz do Iguaçu, onde me tornei seis vezes campeão lá. Desde 35, 40, 45, conforme vai subindo a idade, a gente vai mudando, porque lá é por idade. Esse ano, inclusive, tem o campeonato do primeiro semestre, segundo semestre, nós acabamos ganhando os dois. Inclusive, o Marcos Teixeira, hoje está aqui no meu evento, jogou no Francisco Beltrão, jogou no Curitiba, Flamengo. O Denílson, que também jogou no Francisco Beltrão, todos eles jogam comigo lá em Foz. Então, vieram aqui no meu evento.

Flávio: Tem até um painel aqui com várias fotos, troféus, matérias de jornal. Que lembranças passam pra você nesse momento, de receber tantos jogadores aí fora, com o pessoal bem conhecido na região, também no futebol regional.

Leandro Vivan: Na verdade, eu quando vejo arrumando minhas medalhas e colocando as minhas fotos no mural, eu acho que foi muito gratificante tudo o que eu fiz dentro do esporte amador. Porque hoje eu vou conseguir receber amigos que eu fiz no sudoeste inteiro, em Santa Catarina, na Argentina, na região Oeste. Então, cada foto daquelas me emocionava muito, porque eu guardo desde os oito anos de idade todas as conquistas, as medalhas que eu ganhei. E eu sempre falei para minha esposa que um dia eu tinha que mostrar para todo mundo, porque muitas vezes o pessoal de Ampére não sabe que eu jogo em Foz, ou não sabe que eu jogo em Santa Catarina. E a mesma coisa, o pessoal de Santa Catarina não sabe que eu sou tão campeão aqui na região, então eu queria unir dessa forma. E eu acho que o mais justo era quando eu completasse 50 anos, porque foi uma história dedicada ao futebol, e eu precisava apresentar isso para a sociedade. E hoje eu estou me sentindo muito orgulhoso, porque eu acho que foi muito gratificante tudo o que eu fiz e deixei muitas amizades por onde eu passei.

JdeB – Tem algum desses vários títulos que você conquistou que tem um sabor diferente, alguma coisa mais especial?

Leandro Vivan: Sempre tem, sempre tem aquele título que a dificuldade era maior, porque o time não era o favorito. Eu tenho vários nessa situação, cada um teve sua importância no momento, uns a gente era favorito e manteve o favoritismo, outros a gente não era favorito e acabou ganhando. Mas o que me marcou, um dos títulos que me marcou muito foi o título que eu tive em 1995 pelo Real [de Realeza], porque eu acabei de vir do Francisco Beltrão, eu estava no Beltrão no meu primeiro ano como profissional lá, não tive muitas oportunidades quando eu cheguei no Beltrão e acabei vindo com o Amador. E daí no Amador acabei me destacando de uma forma muito grande, porque eu já tinha me destacado em 1993, 94, 95 e eu só complementei, porque daí veio através de títulos e tudo e também pela forma que aconteceu, pelo grupo e que nem eu falo, o primeiro título regional, a emoção, porque era muito novo na época e as coisas dali pra frente aconteceram mais naturalmente, aquele foi um título assim que me marcou muito.

JdeB – E hoje à noite, o que você pode falar sobre o evento de hoje à noite?

Leandro Vivan – Hoje [sábado] de noite, só para ter uma ideia, eu complemento de tudo, eu acho que é a cereja do bolo, onde eu vou reunir meus amigos, vou poder apresentar a minha história, vou poder fazer os agradecimentos para todo mundo, que cada um que vai estar aqui presente hoje fez parte da minha vida e eu vou poder agradecer tudo isso que aconteceu nesses 50 anos. Não é uma festa chique, o pessoal  pôde vir de shorts, como futebol. Eu queria fazer uma festa simples, onde que todo mundo se sentisse à vontade e onde que todos se divertam. Tenho vários amigos que são cantores e hoje de noite eles vão se soltar aí no palco e eu tenho certeza que nós vamos amanhecer aqui no clube.

JdeB – Fora de campo, você continua trabalhando com a empresa aqui de Ampére, como é que é?

Leandro Vivan – Isso, eu trabalho com representação há 28 anos, trabalho como representante de imóveis e tenho também um comércio em Santo Antônio, também uma loja de imóveis junto com um sócio, então hoje estamos nesse segmento há muitos anos e, graças a Deus, estamos bem estabilizados, a ajuda da minha família, eu acho que está tudo certinho por enquanto e que Deus sempre nos abençoou para cada dia ir melhor.

JdeB – Ontem eu estava revisando algumas coisas do seu site, no jornal, vi a foto tua, ainda de um dos filhos que ear bebê, agora já está grande, a esposa também, fale sobre a sua família?

Leandro Vivan: Os meus filhos, eu tenho três piá, um de 19, um de 15 e um de 9 e são apaixonados por bola, não podia ser diferente, convivem comigo nos campos e eu tenho certeza, hoje dois deles vão participar do jogo comigo e é uma honra, eu tenho os filhos abençoados e eu tenho certeza que eles vão seguir a minha carreira e principalmente sendo uns piás gente boa, uns piás parceiros e companheiro de todo mundo.

Leandro e a esposa Josiane com os filhos. Foto: Flávio Pedron.

O que os amigos dizem sobre Leandro Vivan

Eneas Oliveira, ex-jogador, de Verê.
Jogamos junto com o Leandro em 2004, no Real [de Realeza], fomos campeões em Pranchita, eu jogava no Cascavel e vim jogar a final, e tivemos o mérito de sair campeões lá em Pranchita. Depois, disputamos a Taça Paraná e mais um campeonato regional junto, daí perdemos a final em Santo Antônio.
São poucos jogadores no Sudoeste que jogaram tantos campeonatos regionais, sendo campeão e artilheiro que nem o Leandro, eu acho que não tem nenhum jogador. O Leandro tem uma história muito linda.

Penacho, ex-jogador do Real
É fácil de falar como o Leandro, a maneira que ele foi no futebol, agora com 50 anos, onde ele passou, ele foi campeão, foi campeão aqui, fomos juntos em 1999, campeão regional, três vezes lá em Realeza. Daí é fácil falar sobre ele, mas o importante é que estamos todos unidos, o pessoal que convocou, convidou, todo mundo está aí.

Arnaldo Sentimento Gallina, ex-jogador.
Falar do Leandro é muito fácil, porque é uma pessoa do bem, uma pessoa querida e uma pessoa como atleta, não tem comentários. Jogou muito em todos os clubes que passou. E eu tive o privilégio de jogar no Amigos do Futebol em 1998, no Campeonato Regional, no qual fomos campeões. Fizemos a final contra o Tarumã e se sagramos campeão. Foi um prazer jogar do lado dele, um cara que tem carisma, tem uma amizade grande e foi campeão em vários lugares que passou.

Reinoldo Nedz, narrador da Rádio Ampere
O Leandro é daqueles casos que geram até mesmo uma reflexão. Ainda novo deixou a casa dos pais e foi em busca dos seus sonhos, entre eles, ser jogador de futebol. A nível profissional ficou no meio do caminho, quem sabe até pela falta de um acompanhamento mais qualificado. Mudou o foco, mas sem perder o gosto pelo esporte e uma prova disso são os inúmeros títulos conquistados, além de prêmios individuais como melhor jogador e artilheiro por onde passou. Tive a oportunidade primeiro de ser treinador dele e também companheiro em campo e na quadra. Pessoa do bem, que merece todas homenagens que a ele foram feitas.

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