
JdeB – Até novembro do ano passado, a professora Ivanilda Casagrande mantinha sua rotina em casa e no trabalho. Lecionava artes na Escola Recanto Feliz, no Bairro Pinheirinho, e tem uma trajetória dedicada à educação e aos trabalhos manuais. Mas de repente começou a esquecer e confundir algumas coisas. Os sintomas foram avançando em questão de semanas, causando dificuldade de andar, espasmos, perda da memória recente e regressão da fala.
Até que a família chegasse a um diagnóstico, foram muitos exames. Iva tem síndrome de Wernicke-korsakoff, uma encefalopatia rara e que causa diversas alterações neurológicas. Ela não se comunica mais e perdeu os movimentos. “A última vez que a minha mãe me reconheceu foi dia 15 de dezembro, no hospital. Mesmo com alguma confusão, conseguiu me chamar pelo nome”, conta a filha, Amanda.
Entre dezembro e janeiro, Iva ficou internada. Depois passou um mês em casa e agora precisou retornar ao hospital. Seu quadro dificilmente será revertido e, com a dedicação integral que a situação exige, a família está permanentemente cuidando da professora. Os gastos incluem fralda, a alimentação por sonda e medicamentos. Por isso uma campanha busca arrecadar materiais e dinheiro para ajudar a custear essas despesas (o QR Code para o PIX está ao lado).
Amanda cita que, por ser uma doença não tão comum, a síndrome Wernicke-korsakoff tem poucas opções de tratamento e todas devem ser administradas ainda nos estágios iniciais dos sintomas, quando identificada precocemente. Uma das causas da doença é a deficiência de vitamina B1 – tiamina no organismo.
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