16.3 C
Francisco Beltrão
sexta-feira, 06 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

FIQUE ATENTO

Beltrão tem +700 casos e um óbito confirmado pela dengue em 2025

No entanto, comparativo epidemiológico com o mesmo período de 2024 – entre janeiro e junho – ainda apresenta uma queda significativa no número de casos: mais de 96%.


Apesar de o São Miguel ser o bairro com mais registros de casos, o LIRAa indica que os bairros Presidente Kennedy e Miniguaçu podem ter um aumento devido à alta infestação. Foto: Jônatas Araújo/ JdeB.

Até ontem, 3, Francisco Beltrão registrou 706 casos de dengue; nove são de chikungunya. O terceiro LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti) feito no município apontou um índice de infestação de 3,6%, considerado de médio risco. O principal foco de proliferação do mosquito segue sendo o acúmulo de lixo, tanto em áreas internas das residências quanto em terrenos baldios.

Os bairros Presidente Kennedy e Miniguaçu apresentaram os maiores índices de infestação. Já os bairros São Miguel e Cristo Rei são os que registram os maiores índices de casos confirmados. Além da área urbana, a zona rural do município também tem registrado diversos casos ao longo deste ano.

Álvaro Luiz Guancino, coordenador do setor de endemias, diz que a Secretaria de Saúde tem realizado ações de combate ao mosquito em comunidades do interior, como Nova Concórdia e quilômetro 20. A próxima localidade a receber as atividades, com apoio dos agentes comunitários de endemias, deverá ser a comunidade do Progresso.

- Publicidade -

Primeira morte confirmada

A primeira morte causada pela dengue foi confirmada na semana retrasada. Uma senhora de 87 anos, portadora de comorbidades como diabetes e hipertensão, deu entrada na UPA com um quadro infeccioso associado à dengue, em março. Ela não resistiu e faleceu durante o período de internação hospitalar.

Comparativo com 2024

O número de casos e o óbito registrado até o momento em 2025 ainda permanecem muito abaixo do que foi registrado nos seis primeiros meses de 2024. Foram 17.811 casos e 22 óbitos entre janeiro e junho, sendo abril o pior mês, com 7.439 casos registrados.

Neste ano, os bairros mais afetados até agora são o São Miguel, com 194 casos registrados, e o Cristo Rei, com 117. Em 2024, eles registraram 1.076 e 908 casos, respectivamente. À época, o Padre Ulrico, com 2.047 casos, foi o que mais teve registros da doença. Em 2025, registrou 61 casos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques