Em uma iniciativa para fortalecer os estoques de sangue e conscientizar a população sobre a importância da doação voluntária, autoridades de Pato Branco se mobilizam para o “Junho Vermelho”. A campanha, de abrangência global e nacional, visa incentivar a doação de sangue como um ato de solidariedade capaz de salvar vidas, com foco especial no Dia Mundial do Doador de Sangue, que será celebrado em 14 de junho.
Para dar o exemplo, o prefeito Géri Dutra (PL), acompanhado pela secretária Márcia Fernandes (Saúde) e pelos vereadores Rodrigo Correia (União Brasil) e Fabrício Melo (PL), foram os primeiros a doar sangue neste mês. A participação das autoridades busca inspirar os cidadãos a se unirem à causa. O prefeito Géri enfatizou a responsabilidade coletiva nesse processo. “Doar sangue é um ato de cidadania e amor ao próximo. Como gestor público, sinto o dever de estar na linha de frente dessa campanha, mostrando à nossa comunidade que cada um de nós tem o poder de fazer a diferença e salvar vidas. Conto com a participação de todos os pato-branquenses para garantir que nossos bancos de sangue estejam sempre abastecidos”, declarou.
A secretária Márcia reforçou o pedido para a comunidade. “A doação de sangue é um gesto simples, mas que tem um impacto imenso. Cada bolsa doada representa a esperança de vida para alguém que precisa”, afirmou.
Sílvia Acosta, coordenadora do Hemonúcleo de Pato Branco, salientou a urgência da participação da comunidade.
“É fundamental que as pessoas compareçam para doar sangue. Nossos estoques precisam ser constantemente renovados para garantir que possamos atender a todas as demandas de emergências e tratamentos contínuos”, explicou.
O vereador Fabrício destacou a gratidão aos doadores. “O doador de sangue é um verdadeiro herói anônimo, que estende a mão a quem mais precisa sem pedir nada em troca”, disse.
No Paraná, a situação dos estoques de sangue é uma preocupação constante. Atualmente, o estado registra uma média de 10 mil doadores por mês, um número que, embora significativo, ainda não garante a segurança dos estoques em todos os hemonúcleos. Para ser considerado seguro, cada hemonúcleo do estado precisa manter um estoque de, no mínimo, 100 litros de sangue de cada tipo sanguíneo. Contudo, muitos operam com menos de 50% desse volume, tornando o cenário delicado e reforçando a necessidade da mobilização da comunidade.